sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A PROMESSA DE PERDÃO AOS ARREPENDIDOS

 


Leitura: 2 Cr 7.14

 

Introdução

            Uma das preocupações da Igreja fiel deste tempo é a decadência espiritual de um grande número de pessoas, que deixaram esfriar a fé, a vida espiritual e, consequentemente, o amor pelo trabalho na obra do Mestre. Pouco a pouco, tornaram-se como a igreja de Éfeso, aquela igreja cujas características de fidelidade foram elogiadas pelo Senhor, porém, pelo descuido, esfriava, arrefecia no amor. Aqueles crentes foram repreendidos, para que se lembrassem do primeiro amor e retornassem à obediência. (Ap 2. 1.7)

            Em nossos dias, a Igreja de Cristo tem os olhos voltados para a derrocada deste mundo; e não poucos crentes ficam estarrecidos com o crescimento da impiedade entre os homens, sem que lhes venha à mente tudo quanto o Senhor Jesus e os apóstolos ensinaram sobre os tempos do fim. O que ocorre lá fora não são sinais para nos assustar, mas para nos indicar que não está longe o momento da Redenção da Igreja. O que, de fato deve preocupar-nos é o esfriamento espiritual dos crentes, a atenção dada às heresias mais inusitadas, os escândalos dentro das igrejas, entre outros acontecimentos até ruidosos. Hoje é preciso um tempo para pregar “aos crentes”.

 

A IGREJA PRECISA DE ARREPENDIMENTO, DE CONVERSÃO E DE ORAÇÃO

 

            O profeta Jonas foi enviado para pregar numa cidade incrédula e pecaminosa; eles desconheciam absolutamente o Deus de Israel. O próprio profeta julgou Nínive como um antro de pecadores, a quem a Palavra de Deus não deveria ser anunciada. Essa atitude causou-lhe dissabores, até que foi obrigado por Deus a levar uma profecia de castigo divino.

            Contrariando a expectativa do profeta, todo o povo se arrependeu, a partir do rei e dos grandes de seu palácio. O Senhor ouve o clamor dos que se arrependem com sinceridade. Jonas 3. 1-10.

            É triste perceber que entre os crentes parece não haver arrependimento e conversão sinceros; a maioria das pessoas busca nas denominações e nos templos a satisfação de seus interesses materiais: festas, comemorações, endeusamento de líderes..., enquanto, uma capa de cristianismo as conduz à perdição.

            São muitos os que se atrevem a pregar ao mundo uma mensagem avessa àquela pregada pelos profetas e pelos apóstolos, porque já não há proximidade com o poder de Deus. Paulo disse não se envergonhar do evangelho e explicou a razão dessa ousadia: o evangelho é poder de Deus. (Rm 1.16). Crente em processo de esfriamento comunga com as coisas deste mundo, por isso já não reconhece o poder do evangelho.

            Hoje, precisamos “evangelizar os crentes”, pregar-lhes sobre a separação do mundanismo, levá-los à oração e ao estudo da Palavra. Canta-se demasiadamente nos cultos, fazem-se apresentações teatrais para distrair uma platéia; mas a palavra de pregação, além de fraca no conteúdo e na forma de exposição tem um tempo mínimo. Os crentes já não se preparam para cultuar ao Senhor; ir à igreja virou um hábito semanal, sem influência na vida do crente.

 

Conclusão

 

Sejamos como o povo de Nínive, demonstremos o nosso arrependimento sincero com jejuns, humildade máxima, e orações. Talvez, o Senhor Deus tenha misericórdia de nós e abençoe o nosso chão, a nossa casa, a nossa família, enquanto o mundo caminha para a destruição.

Talvez o nosso arrependimento e consagração leve os que estão frios e os que andam mergulhados na perdição também se arrependam e haja grande colheita para o Reino Celestial.

 

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