Leitura: 2 Cr 7.14
Introdução
Uma
das preocupações da Igreja fiel deste tempo é a decadência espiritual de um
grande número de pessoas, que deixaram esfriar a fé, a vida espiritual e,
consequentemente, o amor pelo trabalho na obra do Mestre. Pouco a pouco,
tornaram-se como a igreja de Éfeso, aquela igreja cujas características de
fidelidade foram elogiadas pelo Senhor, porém, pelo descuido, esfriava,
arrefecia no amor. Aqueles crentes foram repreendidos, para que se lembrassem
do primeiro amor e retornassem à obediência. (Ap 2. 1.7)
Em
nossos dias, a Igreja de Cristo tem os olhos voltados para a derrocada deste
mundo; e não poucos crentes ficam estarrecidos com o crescimento da impiedade
entre os homens, sem que lhes venha à mente tudo quanto o Senhor Jesus e os
apóstolos ensinaram sobre os tempos do fim. O que ocorre lá fora não são sinais
para nos assustar, mas para nos indicar que não está longe o momento da
Redenção da Igreja. O que, de fato deve preocupar-nos é o esfriamento
espiritual dos crentes, a atenção dada às heresias mais inusitadas, os
escândalos dentro das igrejas, entre outros acontecimentos até ruidosos. Hoje é
preciso um tempo para pregar “aos crentes”.
A IGREJA PRECISA DE
ARREPENDIMENTO, DE CONVERSÃO E DE ORAÇÃO
O profeta Jonas foi enviado para
pregar numa cidade incrédula e pecaminosa; eles desconheciam absolutamente o
Deus de Israel. O próprio profeta julgou Nínive como um antro de pecadores, a
quem a Palavra de Deus não deveria ser anunciada. Essa atitude causou-lhe
dissabores, até que foi obrigado por Deus a levar uma profecia de castigo
divino.
Contrariando
a expectativa do profeta, todo o povo se arrependeu, a partir do rei e dos
grandes de seu palácio. O Senhor ouve o clamor dos que se arrependem com
sinceridade. Jonas 3. 1-10.
É
triste perceber que entre os crentes parece não haver arrependimento e
conversão sinceros; a maioria das pessoas busca nas denominações e nos templos
a satisfação de seus interesses materiais: festas, comemorações, endeusamento
de líderes..., enquanto, uma capa de cristianismo as conduz à perdição.
São
muitos os que se atrevem a pregar ao mundo uma mensagem avessa àquela pregada
pelos profetas e pelos apóstolos, porque já não há proximidade com o poder de
Deus. Paulo disse não se envergonhar do evangelho e explicou a razão dessa
ousadia: o evangelho é poder de Deus. (Rm 1.16). Crente em processo de
esfriamento comunga com as coisas deste mundo, por isso já não reconhece o
poder do evangelho.
Hoje,
precisamos “evangelizar os crentes”, pregar-lhes sobre a separação do
mundanismo, levá-los à oração e ao estudo da Palavra. Canta-se demasiadamente
nos cultos, fazem-se apresentações teatrais para distrair uma platéia; mas a
palavra de pregação, além de fraca no conteúdo e na forma de exposição tem um
tempo mínimo. Os crentes já não se preparam para cultuar ao Senhor; ir à igreja
virou um hábito semanal, sem influência na vida do crente.
Conclusão
Sejamos como o povo
de Nínive, demonstremos o nosso arrependimento sincero com jejuns, humildade
máxima, e orações. Talvez, o Senhor Deus tenha misericórdia de nós e abençoe o
nosso chão, a nossa casa, a nossa família, enquanto o mundo caminha para a
destruição.
Talvez o nosso
arrependimento e consagração leve os que estão frios e os que andam mergulhados
na perdição também se arrependam e haja grande colheita para o Reino Celestial.
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