terça-feira, 19 de novembro de 2024

O ESCÂNDALO É PAI DA DESCRENÇA “Agora não sejas um incrédulo, mas crente.” (Jesus, Jo 20. 27 - KJA)

 



Leitura: 2Timóteo 3. 2-5:

 

“Saiba, entretanto, disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens amarão a si mesmos, serão ainda mais gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desrespeitosos aos pais, ingratos e ímpios; sem amor, incapazes de perdoar, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem; traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus. Com aparência de piedade, todavia, negando o seu real poder. Afaste-se desses também.”

 

 Então, Jesus declarou aos seus discípulos: É inevitável que fatos ocorram que levem o povo a tropeçar na fé; mas, ai da pessoa por meio de quem vêm os escândalos!” (Lc 17. 1. KJA)

  

A palavra escândalo tem origem grega, e nos chegou pelo latim; ela se aplica, em nossa língua, ao sentido de algo que causa uma interrupção brusca da normalidade, de um conceito social tido e aceito como imutável. O escândalo é uma das práticas inconsequentes e desastrosas, próprias dos indivíduos “amantes de si mesmos”; são pessoas que procuram satisfazer os seus próprios interesses, de modo explícito; mas, geralmente com sutileza, para não levantarem suspeitas de suas intenções, sem qualquer respeito pelos circunstantes.

O escândalo constitui um incidente terrivelmente ofensivo a um contexto garantidor de uma cosmovisão aceita e estabelecida. O escândalo fere a ética, abala a moral e, em geral, destroça a fé daqueles a quem atinge.

Essa última consequência é gravíssima, porque, ultrapassando os limites da vida terrena, pode destroçar a vida espiritual de muitos ingênuos, sem conhecimento bíblico. O escândalo é capaz de trazer à existência o desânimo, a tentação da fuga e a deserção daquilo que parecia estar consolidado.

Não sem motivo, o Senhor Jesus alertou sobre essa ocorrência tão peculiar àqueles a quem Paulo classificou como pessoas perniciosas, que viveriam, em escala crescente, nestes tempos trabalhosos. Essas pessoas pecaminosas têm causado escândalos, os mais perniciosos; principalmente, por serem os tais, ocupantes das funções mais destacadas na obra do Senhor. Quantos dos que se intitulam “homens de Deus” têm trazido incalculáveis prejuízos ao evangelho! Em nossos dias, o assunto é recorrente, e “prato cheio” para uma mídia vulturina.

Esta mensagem não pretende apenas apontar as evidências tão desastrosas no seio da igreja atual; mas, encorajar aqueles que se prendem a algo, já previsto pelo próprio Senhor Jesus: “haverá escândalos!”, e eles serão crescentes. Ap 22. 11 (KJA) alerta: “Ora, quem é injusto continue na injustiça; quem é mundano continue na impureza; mas, quem é justo firme-se na prática da justiça; e quem é santo continue a buscar a santificação.”

Finalizo, dizendo: - Diante dessa clara separação entre os praticantes do bem e os que optam pelo envolvimento em escândalos, a orientação bíblica não é escandalizar-se e abandonar a carreira! É prosseguir, como diz o apóstolo Paulo:

 

Contudo, caminhemos na medida da perfeição que já atingimos. Caros irmãos, sejam meus imitadores, e prestem atenção nos que caminham de acordo com o padrão de comportamento que temos vivido. Porquanto, já os adverti repetidas vezes, e agora repito com lágrimas nos olhos, que há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. O fim dessas pessoas é a perdição; o deus deles é o estômago; e o orgulho que eles ostentam fundamenta-se no que é vergonhoso; eles se preocupam apenas com o que é terreno. No entanto, a nossa cidadania é dos céus, de onde aguardamos com grande expectativa o Salvador, o Senhor Jesus Cristo...” (Fp 3. 16-20. KJA).

Prossigamos! 

 

                                                                                                                                             

                                                                                                                                             

 

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