“... E se revistam
do novo homem que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.
Por isso, deixem a mentira e falem a verdade cada um com o seu próximo; porque
somos membros uns dos outros... Não dêem lugar ao diabo... Nenhuma palavra
torpe saia da boca de vocês; mas só a que for boa para promover a edificação,
para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4. 24-29).
A dica de hoje deve esclarecer dois tipos de dúvidas
dos nossos amigos e ouvintes. Primeiramente, a distinção entre idioma, língua,
dialeto etc. Depois, um alerta para despertar o interesse pelo “bem falar”!
Vamos lá!
1.
Idoma: é o
falar e o escrever que caracterizam a
unidade de linguagem nacional de
um Estado Político. O Português é o idioma de Portugal (do Estado
português), do Brasil (o Estado brasileiro) e de Angola (o Estado angolano). Embora
se fale a língua portuguesa em boa
parte dos países, esses países têm o seu próprio idioma. Aqui, também, se falam
outras línguas, mas nenhuma delas é nosso idioma.
2.
Língua: é o
uso social de um idioma; a ferramenta que possibilita a comunicação entre os
indivíduos. A língua portuguesa é o
idioma
oficial da República Federativa do Brasil (Constituição Federal, Art. 13).
Portanto, a língua portuguesa representa,
por lei, o idioma oficial do Brasil. Dessa maneira, a língua portuguesa é o instrumento oficial de comunicação entre os
falantes do Português. Mesmo ocupando a posição de idioma oficial do Brasil, isso
não o inclui como um dos símbolos nacionais, que são a Bandeira, o Hino
Nacional, as Armas e o Selo nacionais.
3.
Dialeto: São
as variedades de linguagem que coexistem numa língua. São os falares diferentes
na mesma língua, os regionalismos. Por exemplo, no Paraná, chama-se um menino
de piá,
um rapaz é um piazote; uma lâmpada é um foco, ir ao armazém é ir ao negócio
para comprar umas coisas.
4.
Gíria ou
calão: É o nome que se dá a um
linguajar específico ou próprio de um grupo social ou profissional. O
palavreado chulo constitui o baixo calão.
No ambiente profissional: há a gíria ou calão dos mecânicos, dos pedreiros, dos
malandros, dos médicos, dos professores, dos jornalistas, e dos crentes
pentecostais!
5.
Chama-se língua-padrão ao modo de falar, próprio da camada de maior
prestígio social. As regras de gramática
normativa são estabelecidas, a partir desse formato de linguagem. O uso da
linguagem (adequado ou não ao padrão) por um indivíduo, aponta para a sua
inclusão num determinado meio social - culto ou inculto; digno ou indigno. O
falar e o trajar-se são fatores de inclusão ou exclusão em um meio social. Para
a Igreja, esses aspectos indicarão a necessidade de auxílio para que a pessoa
abandone os seus maus hábitos linguísticos; desenvolvendo hábitos sadios de uso
do seu idioma.
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