terça-feira, 23 de abril de 2024

A IMPORTÂNCIA DO BEM FALAR

 






“... E se revistam do novo homem que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade. Por isso, deixem a mentira e falem a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros... Não dêem lugar ao diabo... Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês; mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4. 24-29).

 

A dica de hoje deve esclarecer dois tipos de dúvidas dos nossos amigos e ouvintes. Primeiramente, a distinção entre idioma, língua, dialeto etc. Depois, um alerta para despertar o interesse pelo “bem falar”! Vamos lá!

1.                Idoma: é o falar e o escrever que caracterizam a unidade de linguagem nacional de um Estado Político. O Português é o idioma de Portugal (do Estado português), do Brasil (o Estado brasileiro) e de Angola (o Estado angolano). Embora se fale a língua portuguesa em boa parte dos países, esses países têm o seu próprio idioma. Aqui, também, se falam outras línguas, mas nenhuma delas é nosso idioma.

2.                Língua: é o uso social de um idioma; a ferramenta que possibilita a comunicação entre os indivíduos. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil (Constituição Federal, Art. 13). Portanto, a língua portuguesa representa, por lei, o idioma oficial do Brasil. Dessa maneira, a língua portuguesa é o instrumento oficial de comunicação entre os falantes do Português. Mesmo ocupando a posição de idioma oficial do Brasil, isso não o inclui como um dos símbolos nacionais, que são a Bandeira, o Hino Nacional, as Armas e o Selo nacionais.

3.                Dialeto: São as variedades de linguagem que coexistem numa língua. São os falares diferentes na mesma língua, os regionalismos. Por exemplo, no Paraná, chama-se um menino de piá, um rapaz é um piazote; uma lâmpada é um foco, ir ao armazém é ir ao negócio para comprar umas coisas.

4.                 Gíria ou calão: É o nome que se dá a um linguajar específico ou próprio de um grupo social ou profissional. O palavreado chulo constitui o baixo calão. No ambiente profissional: há a gíria ou calão dos mecânicos, dos pedreiros, dos malandros, dos médicos, dos professores, dos jornalistas, e dos crentes pentecostais!

5.                Chama-se língua-padrão ao modo de falar, próprio da camada de maior prestígio social. As regras de gramática normativa são estabelecidas, a partir desse formato de linguagem. O uso da linguagem (adequado ou não ao padrão) por um indivíduo, aponta para a sua inclusão num determinado meio social - culto ou inculto; digno ou indigno. O falar e o trajar-se são fatores de inclusão ou exclusão em um meio social. Para a Igreja, esses aspectos indicarão a necessidade de auxílio para que a pessoa abandone os seus maus hábitos linguísticos; desenvolvendo hábitos sadios de uso do seu idioma.

 

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