Leitura: 2Tm 3. 14-17
“Tu,
porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de
que o tens aprendido. E que, desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que
podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda
Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2Tm 3. 14-17)
“Tu,
porém, vai até ao fim, porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos
dias.” (Dn 12. 13)
Claro que você já ouviu ou leu a expressão:
“politicamente correto”. Também é evidente que essa expressão não se preocupa
com o que é, de fato, correto, pois submete o adjetivo a uma ideia:
“politicamente”. Ora, ideias são representações mentais; portanto, elas são
particulares; não são genéricas.
Então, quero dizer que a frase proposta
dispensa a noção plena daquilo que se entenda por correto, algo só é correto
dentro de um contexto relativo.
Lembro-me de ter aprendido, quando garoto,
numa aula de Matemática que “teorema é uma verdade que se pode demonstrar.”
Então, imagino que o teorema nunca é uma verdade relativa, mas absoluta, porque
só se confirma pela demonstração.
Enquanto a mente do homem natural (1Co 2. 14)
fala em relativismo, o apóstolo Paulo instrui o jovem pastor Timóteo a que ele permaneça naquilo que aprendeu e no conteúdo que lhe foi passado como valor
absoluto, exato, reconhecidamente indiscutível. Não há como relativizar o que
se aprende das verdades divinas.
O ser humano traz na sua própria natureza o
espectro da dúvida. Mas as coisas de Deus só se entendem pela certeza (Hb 11.
1). Acontece que Satanás inoculou na humanidade o sentimento de desconfiança
sobre a verdade indiscutível da Palavra do Criador.
No Éden, nasceu a noção do relativismo; isto
é, “a ideia de que é correto aquilo que cada um interpreta como adequado”. Diz
a mente humana poluída pelo mal: “não há certo nem errado, fora da cosmovisão
de cada ser humano.” Ao indivíduo desatento, esse pensamento parece não abalar
a verdade, porque o relativismo é tendencioso, perspicaz, contra a verdade
absoluta. Porém, a Palavra de Deus é imutável:
“Toda boa dádiva e todo o dom
perfeito vêm do alto e descem do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem
sombra de variação.” (Tg 1.17)
“Os céus e a terra passarão; mas as minhas palavras jamais passarão”
(Mt 24. 35)
Não há dúvida de que atravessamos tempos
trabalhosos. Paulo identificou essa época, quando alertou:
“Saiba
isto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas,
avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais,
ingratos, ímpios...” (2 Tm 3. 1ss)
Nessa relação de pecados que o apóstolo
apresenta, intensificada para estes tempos do fim, sem dúvida, destacam-se os
amantes do relativismo, os quais chegam, mesmo, a liderar muitos que se dizem
crentes! Há líderes de igrejas que defendem a exclusão ou a alteração de textos
das Escrituras, porque os vêem como antiquados para este século. MORDOMOS
INFIÉIS (Lc 16 1-13) Os tais filósofos ou pensadores que se dizem cristãos,
paradoxalmente descreem das inerrantes Escrituras; Ap 22. 15) CÃES FEROZES.
eles relativizam as verdades indiscutíveis do Senhor, Essa tendência, iniciada
lá no Éden, intensifica-se dia a dia, num processo que culminará na destruição
dos ímpios.
Cabe, ainda, lembrar que jamais poderemos
confundir a noção condicional com a noção de relatividade. As promessas de Deus
são condicionais, jamais relativas!
“Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo 11. 40)
Ver a glória de Deus:
ter visão do poder celestial
“... Se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos,
então, eu os ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pedados, e sararei a sua terra.” (2Cr 7. 14)
“Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim;
portanto, é por ele o amém, para a glória de Deus por nosso intermédio.”
(2Co 1. 20)
Sigamos os conselhos dos apóstolos;
mantenhamos, firmes, a nossa confissão de fé, pois a promessa foi dada aos que
forem fiéis. Glória a Deus pela imutabilidade de Sua Palavra, e pela Sua
benignidade para conosco, a qual dura para sempre!
“Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura, diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23.19)
“Guarda bem o que tens, para que
ninguém roube a tua coroa.” (Ap 3.11)
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