domingo, 10 de março de 2024

OS MALES DO RELATIVISMO NA VIDA CRISTÃ

 




 

Leitura: 2Tm 3. 14-17

 

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de que o tens aprendido. E que, desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2Tm 3. 14-17)

 

Tu, porém, vai até ao fim, porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.” (Dn 12. 13)

 

Claro que você já ouviu ou leu a expressão: “politicamente correto”. Também é evidente que essa expressão não se preocupa com o que é, de fato, correto, pois submete o adjetivo a uma ideia: “politicamente”. Ora, ideias são representações mentais; portanto, elas são particulares; não são genéricas.

Então, quero dizer que a frase proposta dispensa a noção plena daquilo que se entenda por correto, algo só é correto dentro de um contexto relativo.

Lembro-me de ter aprendido, quando garoto, numa aula de Matemática que “teorema é uma verdade que se pode demonstrar.” Então, imagino que o teorema nunca é uma verdade relativa, mas absoluta, porque só se confirma pela demonstração.

 

Enquanto a mente do homem natural (1Co 2. 14) fala em relativismo, o apóstolo Paulo instrui o jovem pastor Timóteo a que ele permaneça naquilo que aprendeu e no conteúdo que lhe foi passado como valor absoluto, exato, reconhecidamente indiscutível. Não há como relativizar o que se aprende das verdades divinas.

 

O ser humano traz na sua própria natureza o espectro da dúvida. Mas as coisas de Deus só se entendem pela certeza (Hb 11. 1). Acontece que Satanás inoculou na humanidade o sentimento de desconfiança sobre a verdade indiscutível da Palavra do Criador.

 

No Éden, nasceu a noção do relativismo; isto é, “a ideia de que é correto aquilo que cada um interpreta como adequado”. Diz a mente humana poluída pelo mal: “não há certo nem errado, fora da cosmovisão de cada ser humano.” Ao indivíduo desatento, esse pensamento parece não abalar a verdade, porque o relativismo é tendencioso, perspicaz, contra a verdade absoluta. Porém, a Palavra de Deus é imutável:

 

 

Toda boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto e descem do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.” (Tg 1.17)

 

Os céus e a terra passarão; mas as minhas palavras jamais passarão” (Mt 24. 35)

 

 

Não há dúvida de que atravessamos tempos trabalhosos. Paulo identificou essa época, quando alertou:

 

Saiba isto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios...” (2 Tm 3. 1ss)

 

Nessa relação de pecados que o apóstolo apresenta, intensificada para estes tempos do fim, sem dúvida, destacam-se os amantes do relativismo, os quais chegam, mesmo, a liderar muitos que se dizem crentes! Há líderes de igrejas que defendem a exclusão ou a alteração de textos das Escrituras, porque os vêem como antiquados para este século. MORDOMOS INFIÉIS (Lc 16 1-13) Os tais filósofos ou pensadores que se dizem cristãos, paradoxalmente descreem das inerrantes Escrituras; Ap 22. 15) CÃES FEROZES. eles relativizam as verdades indiscutíveis do Senhor, Essa tendência, iniciada lá no Éden, intensifica-se dia a dia, num processo que culminará na destruição dos ímpios.

Cabe, ainda, lembrar que jamais poderemos confundir a noção condicional com a noção de relatividade. As promessas de Deus são condicionais, jamais relativas!

 

Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo 11. 40)

 

Ver a glória de Deus: ter visão do poder celestial

 

“... Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu os ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pedados, e sararei a sua terra.” (2Cr 7. 14)

 

Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto, é por ele o amém, para a glória de Deus por nosso intermédio.” (2Co 1. 20)

 

         Sigamos os conselhos dos apóstolos; mantenhamos, firmes, a nossa confissão de fé, pois a promessa foi dada aos que forem fiéis. Glória a Deus pela imutabilidade de Sua Palavra, e pela Sua benignidade para conosco, a qual dura para sempre!

 

 

                    “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem,                            para que se arrependa; porventura, diria ele, e não o faria? Ou                      falaria, e não o confirmaria? (Nm 23.19)


         “Guarda bem o que tens, para que ninguém roube a tua coroa.” (Ap 3.11)

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