quinta-feira, 23 de novembro de 2023

OS FILHOS E AS CRIATURAS



Segundo as Escrituras, o ser humano abandonou a condição, que tinha, de "filhos de Deus", tornando-se, apenas, suas criaturas.

"porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3. 23)

As "criaturas" multiplicaram-se, formando a sociedade humana; dessa grande sociedade, desprovida de Deus, é que resultaram as classes sociais, fruto da crescente ganância humana.

Os homens dividiram-se em "melhores e piores", segundo seus próprios conceitos gananciosos e vaidosos.

Deus, que é misericordioso, proveu, em Cristo Jesus, o Filho do Seu Amor, o grande resgate de suas criaturas, recolocando, aqueles que em Cristo crerem, na condição de filhos.

"... porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3. 16).

"Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber: os que creem no seu Nome." (Jo 1. 12).

Esses, que creem no nome de Jesus, estão na condição de "filhos de Deus" e constituem uma nova sociedade, em que não há grandes nem pequenos, doutos ou indoutos, ricos ou pobres, senhores ou escravos; pois se tornaram "nação santa, povo adquirido" e têm uma finalidade neste mundo. (1Pe 2. 9).

Neste ponto é que os que pertencem a essa "nação santa" não nutrem sentimentos de superioridade, nem de inferioridade social, porque formam o corpo de Cristo.

Isso não quer dizer que a "nação santa", a "geração eleita" seja desorganizada hierarquicamente: ela vive num governo organizado, sob os padrões de Deus. (Ef 4. 11-13).

Não há filhos de Deus portadores de complexo de superioridade, mas também, eles não devem desenvolver complexo de inferioridade; porque, diz um cântico cristão antigo: "Somos um em Cristo, somos um."

As igrejas têm combatido o complexo de superioridade; mas tem-se esquecido de curar a grande quantidade de irmãos atacados pelo complexo de inferioridade, imaginando que vivem em humildade. Humildade nada tem com complexo de inferioridade.

Meditem, para mudarmos esses maus relacionamentos que atingem o nosso povo, do púlpito à porta de saída, capazes de gerar grande mal-estar no corpo de Cristo.

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