Há algum tempo, os seguidores da doutrina cristã, sobretudo, os pentecostais, eram vistos com certa discriminação sociorreligiosa. Eles eram chamados de "crentes", não por respeito à sua fé, mas em tom jocoso. Em outros lugares, eram os "bíblias". Essas pessoas constituíam a parcela que o "mundo" rejeita.
Entretanto, essa mesma parcela da sociedade marcava a sua presença como "luz do mundo e sal da terra" (Mt 5. 13-14), por expressar, em todo lugar, publicamente, a sua fé, representada pelo comportamento social e pelo aspecto visual, no seio da sociedade.
Tempos depois, esses mesmos "crentes" passaram a se aceitar, socialmente, como "evangélicos", o que, de certo modo, é um disfarce para o desprezo religioso, politicamente correto.
Ocorre, também, que esse termo, de "natureza religiosa", serve, hoje, de abrigo a bom número de "crentes descrentes", os que preferem, lá fora, ser "quase não praticantes" da vida cristã.
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