A mentira é um mal que trucida toda confiança; assim, confiança perdida é morta, e ninguém a ressuscita.
O Brasil é covardemente mentiroso: maridos e esposas ofertam-se mentiras deslavadas; país e filhos mentem reciprocamente. A mentira, hoje, é tempero em quase todas as relações humanas. Por isso, políticos, imprensa, empresários e, até mesmo religiosos chafurdam dia e noite na mentira.
Por causa dessa mesma condição sórdida inventou-se a falsidade do combate às "fake news"! Engano sobre engano.
Ultimamente, veio a público o transplante de coração para o apresentador Faustão, ex-global. Ele furou a fila? Não furou? Essa estória me lembra a incógnita machadinha: Capitu traiu Bentinho, ou não?!
Bem, por ora, não me preocupa um nem outro fato; preocupa-me o efeito deletério da mentira generalizada em tudo.
Não interessa se Fausto Silva furou a fila ou não. Espero que tenha havido honestidade, até prova contrária.
A tristeza é que o cidadão brasileiro foi picado e infectado pelo inseto fétido da desconfiança; irreversível, até que cada cidadão, de per si, arrependa-se e fale a verdade cada um a seu irmão.
"Portanto, cada um de vocês deve deixar a mentira, e falar a verdade ao se próximo; pois somos membros uns dos outros." (Ef 4. 25)
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