A expansão da verdadeira fé cristã no mundo ainda tem obstáculo.
O impedimento a que me refiro chama-se "a minha igreja".
Muitas pessoas colocam a "sua igreja" como o lugar de Salvação; mas a "sua igreja" não salva ninguém!
É necessário que abandonemos o pronome de pertencimento ("minha/nossa"), quando nos referimos à igreja à qual estamos formalmente ligados, o lugar onde nos reunimos. Essa "igreja", é tão somente uma partícula da imensurável Igreja, que é "do" Senhor.
Quando, por exemplo, estamos reunidos no templo, para o culto a Deus, não estamos sós; há, naquele momento, em todo o mundo, uma inimaginável multidão, em incontáveis lugares, a qual, também, cultua ao Senhor nosso Deus.
Você, que se queixa por ver tão poucas pessoas no âmbito do templo, pode imaginar a multidão universal de crentes que, nessa mesma hora, oferecem culto a Deus?
Assim, Deus não recebe "cultos"; mas, um só culto, único, de toda a multidão de salvos!
Nós, normalmente, conduzimos administrativa e pastoralmente, por mercê divina, uma pequenina parcela da Igreja d'Ele, em locais diversos neste mundo.
Nossas placas, nossas tradições, nosso CNPJ, nossas Convenções "não são" a Igreja; são, meramente, documentações e instituições terrenas que regularizam junto a César o que é de Cesar.
Homem algum é dono de igreja ou de ministério, como, em geral, são chamadas as placas à frente dos templos.
Todo crente tem vínculo necessário com essas instituições materiais, as quais respondem às exigências seculares.
Porém, esse vínculo nada vale, se a base dele não for o vínculo com o Reino de Deus entre os homens, isto é, com a universal assembleia dos santos; seja a assembleia dos santos que já partiram (Hb 12.23) seja a dos que ainda são peregrinos e forasteiros neste mundo (Sl 133).
Pense nisso, antes do seu culto dominical e alegre-se com a multidão de salvos que, em toda a Terra, reúne-se para adorar o Rei dos reis.
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