Há algum tempo, escrevi um
livro intitulado Fugindo da Igreja.
Naquele livro, tive a preocupação de discorrer sobre a situação evangélica e
eclesiástica dos irmãos que, por motivos diversos, afastaram-se dos cultos, da
comunhão e de outras reuniões nas igrejas das quais eram membros, às vezes,
durante muitos anos. Não lhes dei muito apoio pela decisão do afastamento.
Hoje, depois de alguns anos, ando pensando em reescrever a obra, com um olhar
mais adocicado para esses casos. Talvez.
Tenho percebido que certos
assuntos do meio evangélico, quanto ao rigor doutrinário, saem do enfoque
microscópico, e entram na esfera calidoscópica, poliédrica. Alguns observadores
dizem que isso representa a quebra de tabus. Com isso quero dizer: em outros
tempos, todo o comportamento cristão deveria ser pautado pelas Escrituras
Sagradas. Tudo quanto não se justificasse pelas páginas sagradas e inerrantes
constituía erro, sem mais delongas.
Nos dias atuais, tem-se a
impressão de que o conteúdo bíblico se tornou relativo; sempre está aberta a
porta do “não é bem assim”. Não há dúvida de que essa porta dá acesso amplo
para amenizarmos os grandes e pequenos desvios que todos nós, eu e você,
cometemos. “Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1Jo 1.8).
Evidentemente, o apóstolo João
não escreveu para que assumamos a relatividade de comportamento na vida cristã;
o texto leva-nos a viver a paz do perdão para os nossos erros. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é
fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”
(1Jo 1.9).
Tornar-se desigrejado ou
destemplado, independentemente da razão, é ficar incurso em desobediência à
doutrina bíblica, portanto, é atitude que exige arrependimento diante do
Senhor. Porém, dada a extensão do assunto, convido o leitor para continuar na
parte 2 deste texto.
Não está correcta a sua conclusão- Repare: se sair de uma congregação é pecado e precisa de arrependimento então todas as igrejas evangélicas precisam se arrepender pois saíram da igreja católica romana. Você precisa se arrepender e voltar às origens, igreja católica romana. segundo a sua visão! Faça isso e depois corrija os outros. O problema de muitos mestres é que afirmam opiniões em vez da palavra de Jesus: onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome aí estou eu no meio deles. Então não conta a instituição mas o motivo porque dois ou três ou mais se reúnem.
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