quinta-feira, 29 de novembro de 2018

“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”.



A Bíblia, no evangelho de Lucas, 22.8-20, relata a primeira Ceia. Naquele evento, o Senhor Jesus estabeleceu o fim de uma ordenança e, simultaneamente, instituiu outra. Chegara, portanto, o dia em que o Mestre finalizaria a cerimônia da Páscoa, que fora instituída por Deus para Israel, no livro do Êxodo, 12.1-11, e instituiria a Ceia: o grandioso evento em que o próprio Senhor se revelaria como o ponto central da relação do homem para com Deus! Revelava-se ali o “Caminho, a Verdade e a Vida” sem o qual ninguém vai ao Pai.
No versículo 19, Jesus ordena: “Fazei isto em memória de mim”. Logo, qualquer cerimônia da Ceia que não siga as instruções exatas de Cristo está em desacordo com a sua ordenança. Convém verificar se estamos participando de um verdadeiro memorial do Senhor!
O apóstolo Paulo, em 1Coríntios, 11.23-26 retoma a ordenança de Jesus, a fim de alertar os participantes com relação à santidade necessária para o ato. A rigor, Paulo não “ensina” como proceder à cerimônia da Ceia, mas instrui sobre como dela participar.
É errada a concepção de que o apóstolo dá instruções sobre a Ceia - isto foi feita pelo Senhor e, assim, devem elas ser observadas.
Jesus não mandou “abençoar” o pão e o vinho! Ele deu graças por esses elementos, tal como devemos dar graças pelos nossos alimentos. Pode-se concluir desse fato que o pão e o vinho da Ceia não são mais do que o alimento simbólico das nossas vidas espirituais. Eles são o testemunho de que continuamos ligados a Cristo e ao seu sacrifício em nosso resgate. Não participar da Ceia significa tornar-se alheio ao sacrifício do Senhor.
Cabe à Igreja zelar pela ordenança do Senhor, não transformando o culto da Ceia num evento distinto daquele modelo que Cristo instituiu. Não se consagra pão, nem vinho; não se introduzem elementos estranhos aos que o Senhor determinou. Não se dá à Ceia outra finalidade, a não ser aquela que Jesus determinou.
Não participemos de falsas ceias, a saber: “Ceia da cura”, “Ceia da prosperidade”, “Ceia da prosperidade”, “Ceia disto ou daquilo”! A Ceia é única e seu formado não pode exceder àquilo que está determinado claramente no evangelho de Lucas.
Quanto à carta de Paulo aos Coríntios, não se pode deixar de entender que ali não há determinação da prática Ceia, mas uma exortação à igreja de Corinto que, àquela altura, havia desvirtuado a orientação apostólica, vinda do Senhor Jesus.

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