domingo, 21 de agosto de 2016

O CRISTÃO E AS OLIMPÍADAS

"Não sabeis vós que os que correm num estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis". (1Co 9.24).
O mundo tem visto extasiado as belas competições nos Jogos Olímpicos. Mas poucos se lembram de que até chegar o momento da disputa, os atletas tem uma olimpíada, isto é, um período de quatro anos entre uma competição e outra. A olimpíada é um período árduo, trabalhoso, de incessantes trabalhos, regimes e treinos. Esse período é de abstenção de uma vida prazerosa em favor de um objetivo: a medalha de ouro.
As demais medalhas são valiosas, mas não as cobiçadas. Ninguém se prepara apenas para receber bronze. Todos lutam, mas poucos atingem o ideal. Muitos são convocados, mas poucos chegam ao êxito.
O apóstolo Paulo estabelece uma comparação entre as atividades dos atletas e a vida cristã. O cristão verdadeiro está convocado para ter um objetivo: alcançar a plenitude do conhecimento de Cristo.
"... até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Ef 4.13).
Mas para que se alcance esse objetivo, é indispensável a disposição que tem o atleta olímpico em sua tarefa. Paulo recomenda que devemos correr com um objetivo: alcançar o prêmio da soberana vocação. O apóstolo dos gentios, homem de preparo secular apreciável, desconsiderou essa condição, trocando-a por algo superior: aquilo que antes lhe era valioso neste mundo passou a ser desprezado. "Mas, para mim, o que era ganho reputei-o perda por Cristo (Fp 3.7).
Todos vimos a dedicação dos atletas nessas Olimpíadas, no Brasil. Eles lutavam arduamente para atingir o maior prêmio possível; porém, só os mais preparados alcançaram tamanha glória. Para os vencedores, as horas de trabalho, esforço e treino transformaram-se na recompensa aguardada.
Como nós, os cristãos, estamos nos preparando para alcançar o prêmio da nossa vocação? Temos os olhos fixados no alvo, ou deixamos que os encantos desta vida nos roubem o preparo? Que será de nós, quando tudo quanto tivermos feito passar pelo julgamento? Alcançaremos o pódio da vitória ou sairemos rejeitados por causa do despreparo?
Estamos olhando para os nossos embaraços, quando deveríamos prosseguir? Melhor é refletirmos sobre o nosso momento e assumirmos a postura de Paulo, quando disse: "... Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.12-14).
Nossa luta neste mundo chegará ao fim, por isso, devemos atentar para que aquilo que aqui nos é oferecido não se aproxima, sequer, das coisas que o Senhor tem preparado para nós. Prossigamos.
"Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor;..." (Os 6.3).
Ev. Izaldil Tavares de Castro.

4 comentários:

  1. Não há o que comentar... Há muito o que glorificar e pedir a Deus que continue lhe abençoando. Bela e oportuna mensagem.

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  2. a paz Pr gostaria e saber se faz parceria com blogs

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