quinta-feira, 11 de junho de 2015

SINTO-ME OFENDIDO

Difícil isso que vou dizer. Mas, direi, usando meu direito de expressão e confiante na igualdade de todos nós, tanto perante o Senhor Jesus, quanto perante os homens.
Primeiramente declaro minha enorme admiração, e o meu mais profundo respeito, e também a minha humildade intelectual e teológica, ao Excelentíssimo Reverendo, pastor Augustus Nicodemus.
Relativamente ao que postou o ilustríssimo mestre, referindo-se ao batido e rebatido assunto da cruz, devo c...olocar-me ao lado dos que se consideram ofendidos com aquela insensatez satânica. Claro que compreendo o que diz o ilustre pensador cristão e, nem de longe, imaginaria a sua mínima concordância com o fato. Entretanto, é inegável a intenção ofensiva e desaforada daquela cena.
Ora, se, obviamente, não houvesse a quem ofender, não haveria intenção ofensiva; mas, há a quem ofender: os cristãos de todo o mundo.
Os cristãos evangélicos, de quaisquer que sejam as denominações, quer sejam calvinistas, quer sejam arminianos, ou até mesmo "calminianos" (Calvino + Armínio) não têm objetos sagrados. Todos veem a cruz como material de tortura, nunca de salvação ou de adoração. Adoramos o Senhor, o qual passou pelo suplício, a fim de nos salvar.
Entretanto, como mencionei, se há ofensa, há ofendido e, claro, tais ofendidos não serão os inimigos de Cristo, ou, metaforicamente, os inimigos da cruz.
Desse ponto de vista, percebo que o ilustre pastor encontrou no episódio um veio por onde colocasse lição excelente contra uma idolatria que assola nossa terra, não apenas com relação ao objeto de tortura, usado desde a Antiguidade, mas com relação a óleos sagrados, lenços ungidos etc.
Por esse aspecto, é válida a colocação do pastor Augustus Nicodemus. Pelo aspecto metafórico da cruz, ouso trazer a minha discordância e declarar que também fui ofendido na condição de cristão.
"Sim, eu amo a mensagem (que vem) da cruz"!
Com a devida vênia, registro minhas considerações sobre o assunto.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.

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