Quase sempre entendemos que a tristeza, estado em que um indivíduo se sente desconfortável emocional ou espiritualmente, é um sentimento prejudicial à vida do crente. É frequente a declaração de que um crente é pessoa alegre, cheia de felicidade, tem sorriso constante como se crente vivesse acima do bem e do mal.
Essa forma de encarar a vida cristã está na área da teologia da confissão positiva: um engodo grosseiro, hoje largamente disseminado por muitos líderes que não estudam a Bíblia convenientemente e pela televisão gospel.
A Bíblia mostra mais homens sofredores do que simpáticos cidadãos sorridentes e saltitantes, a quem nada falta (porque o Senhor é o meu Pastor). Moisés, em defesa de um conterrâneo, matou um egípcio, e viveu tempos de amargura pelo deserto. Davi foi perseguido terrivelmente por Saul e, mais tarde, numa de suas fugas, teve de fingir-se de louco, para não morrer. Elias lamentou a sua sorte, quis morrer! Há outros casos, como os de profetas que foram perseguidos e mortos. Que alegria havia nesses contextos?
Não há relato na Bíblia em que Jesus vivesse uma "alegria incontida": era homem de dores, segundo o profeta Isaías. E que dizer de seus discípulos? Que dizer de Paulo?
Jesus deixou claro que no mundo os crentes terão aflições, por conseguinte, carregarão tristezas. A alegria exterior não é a marca registrada do cristão.
O cristão tem, ainda, um outro motivo para trazer-lhe tristeza: as más obras que cometera no seu passado longe de Cristo. Não há cristão alegre por um passado pecaminoso. Essa tristeza gera o arrependimento para a salvação.
Qual, então, a alegria do crente? Serão as suas boas obras, serão as suas conquistas materiais? Será o "status" social alcançado? Não é o que diz a Bíblia.
Entretanto, aqui, parece que faço a apologia da tristeza. De forma nenhuma! Apenas mostro que a vida cristã não é um eterno sorriso; uma cantoria inacabável, uma festança. O crente sofre dores, carrega problemas sociais, passa por problemas financeiros, necessita de apoio; isso é, o crente é um ser humano, sujeito às mesmas paixões (Tg 5. 17) de quaisquer outros semelhantes.
Evidentemente, não convém ao crente a lamúria por seus apuros, pois a certeza de que o Senhor o livra torna-o bom combatente (Sl 34. 19). Paulo declarou que combatera o bom combate. Ora, como um combate pode ser bom? Só o será com a presença do imbatível General, como teve o apóstolo dos gentios.
O cristão não é "alegre" porque nada lhe falte. Sua alegria (a da alma) está na compreensão de que "tudo pode" porque há quem o fortaleça. Pode ter, e não ter. Circunstâncias não entristecem a sua alma, ainda que causem grande tristeza ao corpo.
Qual é, pois, a alegria do cristão? Leia Mateus, 5. 12. Jesus explicou o motivo de alegria, quando disse aos discípulos: "... não se alegrem porque os espíritos se sujeitam a vocês; alegrem-se, principalmente, porque os seus nomes estão escritos nos céus" (Lc 10. 20).
Essa forma de encarar a vida cristã está na área da teologia da confissão positiva: um engodo grosseiro, hoje largamente disseminado por muitos líderes que não estudam a Bíblia convenientemente e pela televisão gospel.
A Bíblia mostra mais homens sofredores do que simpáticos cidadãos sorridentes e saltitantes, a quem nada falta (porque o Senhor é o meu Pastor). Moisés, em defesa de um conterrâneo, matou um egípcio, e viveu tempos de amargura pelo deserto. Davi foi perseguido terrivelmente por Saul e, mais tarde, numa de suas fugas, teve de fingir-se de louco, para não morrer. Elias lamentou a sua sorte, quis morrer! Há outros casos, como os de profetas que foram perseguidos e mortos. Que alegria havia nesses contextos?
Não há relato na Bíblia em que Jesus vivesse uma "alegria incontida": era homem de dores, segundo o profeta Isaías. E que dizer de seus discípulos? Que dizer de Paulo?
Jesus deixou claro que no mundo os crentes terão aflições, por conseguinte, carregarão tristezas. A alegria exterior não é a marca registrada do cristão.
O cristão tem, ainda, um outro motivo para trazer-lhe tristeza: as más obras que cometera no seu passado longe de Cristo. Não há cristão alegre por um passado pecaminoso. Essa tristeza gera o arrependimento para a salvação.
Qual, então, a alegria do crente? Serão as suas boas obras, serão as suas conquistas materiais? Será o "status" social alcançado? Não é o que diz a Bíblia.
Entretanto, aqui, parece que faço a apologia da tristeza. De forma nenhuma! Apenas mostro que a vida cristã não é um eterno sorriso; uma cantoria inacabável, uma festança. O crente sofre dores, carrega problemas sociais, passa por problemas financeiros, necessita de apoio; isso é, o crente é um ser humano, sujeito às mesmas paixões (Tg 5. 17) de quaisquer outros semelhantes.
Evidentemente, não convém ao crente a lamúria por seus apuros, pois a certeza de que o Senhor o livra torna-o bom combatente (Sl 34. 19). Paulo declarou que combatera o bom combate. Ora, como um combate pode ser bom? Só o será com a presença do imbatível General, como teve o apóstolo dos gentios.
O cristão não é "alegre" porque nada lhe falte. Sua alegria (a da alma) está na compreensão de que "tudo pode" porque há quem o fortaleça. Pode ter, e não ter. Circunstâncias não entristecem a sua alma, ainda que causem grande tristeza ao corpo.
Qual é, pois, a alegria do cristão? Leia Mateus, 5. 12. Jesus explicou o motivo de alegria, quando disse aos discípulos: "... não se alegrem porque os espíritos se sujeitam a vocês; alegrem-se, principalmente, porque os seus nomes estão escritos nos céus" (Lc 10. 20).
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