O respeitadíssimo apresentador de televisão, Sílvio Santos, referindo-se ao autointitulado bispo, Edir Macedo, fez-lhe um interessante elogio. Interessante e válido, dentro dos princípios de alguns valores sociais.
Sem dúvida, um trabalho que "salva" pessoas entregues a uma vida desregrada, trazendo-as para um viver socialmente digno, merece elogios. Aliás, não só Edir Macedo e sua religião têm esse dever, mas todo cidadão está nesse débito para com a humanidade.
Um dos problemas que mais se destaca nesse tipo de atividade social é que o benfeitor, geralmente, termina cobrando bem caro pelos benefícios que proporciona. Enfim, como tudo é caro, vá lá!
O que me leva, entretanto, a refletir sobre o acontecimento, não é o aspecto meritório do homenageado, até porque não é uma homenagem pública, mas privada e, por esse aspecto, merece meu absoluto respeito.
Interessa-me, aqui, a diversidade conotativa do verbo "salvar". Que significados pode apresentar esse verbo?
Os dicionários registram pelo menos 18 acepções; todavia, fiquemos com duas delas: trazer do mau caminho para o caminho do bem, ou livrar das penas do inferno. Comecemos pela primeira sugestão.
Uma sociedade que se diga justa para com os seus cidadãos tem o dever de lhes dar proteção social, a qual envolve o direito de ter os recursos mínimos de sobrevivência. É injusto que uns vivam na maior abastança possível; morando em valiosíssimas mansões, usufruindo os luxos dos excelentes carros, e aeronaves, e iates; enquanto outros não passam da linha da mendicância, recolhendo latinhas vazias nas lixeiras das cidades.
É preciso ter a consciência salvadora de um Edir Macedo, para buscar por todos os meios tirar o semelhante do mau caminho, trazendo-o para o bom caminho. Essa é uma das formas de salvar alguém.
Outra forma de atitude salvadora é focar-se seriamente na educação, na escolaridade bem orientada. Não há dúvida que a falta da Educação gera os mais diversos tipos de males; entre eles, hoje, o narcotráfico: forma de emprego almejado por milhares de jovens sem perspectiva de vida melhor. Parece, pelo que se vê na televisão, que nesse aspecto, o bispo tem trabalho salvador meritório. Não é raro o depoimento de pessoas que alegam a saída do "fundo de poço" das drogas. Belo exemplo, portanto, de trabalho salvador na sociedade. Claro que é possível apresentar uma relação bem maior desse trabalho de trazer pessoas do "mau caminho para o bom caminho".
Nesse ponto, e dentro dessa ótica, comprovada a total veracidade das afirmações do bispo, é necessário que se deem os parabéns à Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder. Trata-se de um trabalho socialmente salvador.
A segunda concepção do verbo salvar não pode ser entendida, senão com base nas Escrituras Sagradas. Assim, deixemos a apreciável salvação praticada pela IURD, para entender a outra.
O evangelho de Mateus, 1. 21 registra: "E dará à luz um filho, e chamarás o seu nome JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".
Nesse versículo concentra-se o melhor conceito para o verbo salvar: o resgate do pecador, condenado ao inferno, por causa do pecado humano. Qual é esse pecado humano que o condena ao castigo eterno? Trata-se do descrédito à Palavra de Deus, manifestado por Adão e Eva, lá no Éden. Deus dera uma determinação, mas o primeiro casal descreu da fatalidade predita pelo Senhor (Gn 2. 16-17). A partir disso o homem passou a ser carente de um Salvador.
"...Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. (João, 3.18-19).
Dada a exiguidade deste espaço, é suficiente ficar neste ponto, para entender que não há obra meritória do homem, por melhor que seja, capaz de salvar plenamente a humanidade.
Igrejas e outras entidades não salvam, senão socialmente. Um homem pode construir um outro homem moral e civilmente, mas jamais salvará a sua alma da condenação eterna.
Homens boníssimos passarão a eternidade sob o castigo final, juntamente com homens malíssimos, porque ambos rejeitaram a maior de todas as redenções: aquela que Jesus Cristo propiciou aos que nele creem.
Bom seria que o bispo Edir Macedo, com sua igreja, e todas os demais líderes religiosos deste país deixassem bem claro que a salvação que traz bens materiais, emprego, boas condições sociais são efêmeras, fugazes e nada têm a ver com a indispensável e eterna salvação oferecida por Cristo.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
Sem dúvida, um trabalho que "salva" pessoas entregues a uma vida desregrada, trazendo-as para um viver socialmente digno, merece elogios. Aliás, não só Edir Macedo e sua religião têm esse dever, mas todo cidadão está nesse débito para com a humanidade.
Um dos problemas que mais se destaca nesse tipo de atividade social é que o benfeitor, geralmente, termina cobrando bem caro pelos benefícios que proporciona. Enfim, como tudo é caro, vá lá!
O que me leva, entretanto, a refletir sobre o acontecimento, não é o aspecto meritório do homenageado, até porque não é uma homenagem pública, mas privada e, por esse aspecto, merece meu absoluto respeito.
Interessa-me, aqui, a diversidade conotativa do verbo "salvar". Que significados pode apresentar esse verbo?
Os dicionários registram pelo menos 18 acepções; todavia, fiquemos com duas delas: trazer do mau caminho para o caminho do bem, ou livrar das penas do inferno. Comecemos pela primeira sugestão.
Uma sociedade que se diga justa para com os seus cidadãos tem o dever de lhes dar proteção social, a qual envolve o direito de ter os recursos mínimos de sobrevivência. É injusto que uns vivam na maior abastança possível; morando em valiosíssimas mansões, usufruindo os luxos dos excelentes carros, e aeronaves, e iates; enquanto outros não passam da linha da mendicância, recolhendo latinhas vazias nas lixeiras das cidades.
É preciso ter a consciência salvadora de um Edir Macedo, para buscar por todos os meios tirar o semelhante do mau caminho, trazendo-o para o bom caminho. Essa é uma das formas de salvar alguém.
Outra forma de atitude salvadora é focar-se seriamente na educação, na escolaridade bem orientada. Não há dúvida que a falta da Educação gera os mais diversos tipos de males; entre eles, hoje, o narcotráfico: forma de emprego almejado por milhares de jovens sem perspectiva de vida melhor. Parece, pelo que se vê na televisão, que nesse aspecto, o bispo tem trabalho salvador meritório. Não é raro o depoimento de pessoas que alegam a saída do "fundo de poço" das drogas. Belo exemplo, portanto, de trabalho salvador na sociedade. Claro que é possível apresentar uma relação bem maior desse trabalho de trazer pessoas do "mau caminho para o bom caminho".
Nesse ponto, e dentro dessa ótica, comprovada a total veracidade das afirmações do bispo, é necessário que se deem os parabéns à Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder. Trata-se de um trabalho socialmente salvador.
A segunda concepção do verbo salvar não pode ser entendida, senão com base nas Escrituras Sagradas. Assim, deixemos a apreciável salvação praticada pela IURD, para entender a outra.
O evangelho de Mateus, 1. 21 registra: "E dará à luz um filho, e chamarás o seu nome JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".
Nesse versículo concentra-se o melhor conceito para o verbo salvar: o resgate do pecador, condenado ao inferno, por causa do pecado humano. Qual é esse pecado humano que o condena ao castigo eterno? Trata-se do descrédito à Palavra de Deus, manifestado por Adão e Eva, lá no Éden. Deus dera uma determinação, mas o primeiro casal descreu da fatalidade predita pelo Senhor (Gn 2. 16-17). A partir disso o homem passou a ser carente de um Salvador.
"...Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. (João, 3.18-19).
Dada a exiguidade deste espaço, é suficiente ficar neste ponto, para entender que não há obra meritória do homem, por melhor que seja, capaz de salvar plenamente a humanidade.
Igrejas e outras entidades não salvam, senão socialmente. Um homem pode construir um outro homem moral e civilmente, mas jamais salvará a sua alma da condenação eterna.
Homens boníssimos passarão a eternidade sob o castigo final, juntamente com homens malíssimos, porque ambos rejeitaram a maior de todas as redenções: aquela que Jesus Cristo propiciou aos que nele creem.
Bom seria que o bispo Edir Macedo, com sua igreja, e todas os demais líderes religiosos deste país deixassem bem claro que a salvação que traz bens materiais, emprego, boas condições sociais são efêmeras, fugazes e nada têm a ver com a indispensável e eterna salvação oferecida por Cristo.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
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