A Bíblia informa que Deus deu a Adão, no Éden, uma "única" ordem, definitiva, sem repetição. O Senhor proibiu ao homem que provasse do fruto da árvore do conhecimento do Bem e do Mal.
Proibiu, e não escondeu o resultado da desobediência: morte irrevogável. Só isso!
Esse fato deve levar-nos a compreender que o Senhor sabe qual a capacidade cognitiva do ser humano; dispensa, assim, a insistência em suas determinações. Quando o faz, é por magnanimidade, por misericórdia, não por necessidade. Porém, o Senhor não admite que o homem menospreze a sua bondade e misericórdia.
"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus; para com os que caíram, severidade; mas, para contigo benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra forma, também serás cortado" (Rm 11.22).
A desatenção às ordens e as consequências dessa atitude resultam do endurecimento do coração humano, o qual se petrifica a cada dia. Quanto mais o homem endurece a cerviz, mais se lhe petrifica a consciência. Após a queda dos pais, o coração de Caim tornou-se insensível, a ponto de ser grosseiro no diálogo com Deus, a respeito de Abel. "... acaso sou eu guardador do meu irmão?" (Gn 4..9).
Saul, o primeiro rei de Israel foi gradativamente endurecendo a alma, até que morreu em sua dureza (1Sm 31). No Egito, o faraó ironizou a determinação divina:
"Então o Senhor disse a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, recusa deixar o povo ir." (Êx 7.14).
O apóstolo Paulo aponta para os resultados nefastos do endurecimento:
"Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente entesouras ira para ti, no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" (Romanos 2.5).
"Então o Senhor disse a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, recusa deixar o povo ir." (Êx 7.14).
O apóstolo Paulo aponta para os resultados nefastos do endurecimento:
"Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente entesouras ira para ti, no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" (Romanos 2.5).
Nossos dias têm deixado de observar um endurecimento contumaz, não apenas entre os incrédulos do evangelho, até que isso lhes é próprio, até que se convertam ao Senhor. Esse endurecimento está visivelmente disseminado entre os fiéis, entre os crentes; mas tudo está passando despercebido, à medida que milhares de "cristãos" marcham para a destruição de sua alma.
O endurecimento do coração é um estado anterior à desobediência à doutrina de Cristo. Por esse motivo João diz que Cristo "veio para o que era seu, mas os seus não o receberam" (Jo 1.11).
Vivemos entre os que negam a hierarquia na igreja, mostram-se absolutos; são esses os que afirmam "não servir a homens". Com essa maléfica desculpa, não percebem que já não fazem parte do corpo de Cristo, já não estão sob as bênçãos da oração do Senhor Jesus, que pediu ao Pai:
"... E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós" (João, 17.11; grifo meu).
"... E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós" (João, 17.11; grifo meu).
Por que tantas reuniões e cultos são frios? Por que não se sente o entrelaçamento cristão em nossas reuniões? Canta-se, aplaude-se como uma atitude mecânica, rotineira, tão dominical quanto uma gélida missa. Prega-se, quase sempre, para uma plateia desatenta. Então, conclui-se que a "semente caiu à beira do caminho, e as aves a comeram; ou entre pedregais e o sol a queimou" (Mateus, 13).
Como despertar essa multidão de "crentes"? Não há quem pessoalmente o faça. Há necessidade de que a Igreja seja abençoada com profetas verdadeiros com discernimento e coragem para apontar essa "chuva de neve" que tem caído sobre os corações, a fim de alertá-los. Ficam dispensados desse trabalho os amantes das "profetadas"; mensagens insanas, provindas do próprio "profeta", a fim de lisonjear, dizendo que é bom aquilo que é mau. "Ao mal chamam bem" (Is 5.20).
É indispensável que nossas orações sejam dirigidas ao Senhor, nesse sentido da conversão, para que o Espírito Santo promova na Igreja a renovação do entendimento:
"Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12.1).
Culto racional é o culto consciente daquilo que se faz; exclui a desatenção, a individualidade com relação ao corpo de Cristo (nele, somos um).
É indispensável que nossas orações sejam dirigidas ao Senhor, nesse sentido da conversão, para que o Espírito Santo promova na Igreja a renovação do entendimento:
"Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12.1).
Culto racional é o culto consciente daquilo que se faz; exclui a desatenção, a individualidade com relação ao corpo de Cristo (nele, somos um).
"E não sejais conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.2; grifo meu).
Não haverá mudança nos corações pelo esforço pessoal do ministro de louvor, pelo som forte da banda, ou pela intensidade das palmas, ao comando "Se é pra Jesus, está fraco!". Coração duro se amolece em contrição diante de Deus, com reconhecimento de nossos pecados; e isso tem faltado na maioria das reuniões de cristãos por este Brasil.
Que Deus, pelo Espírito Santo, visite os corações de seus servos. Amém!
Que Deus, pelo Espírito Santo, visite os corações de seus servos. Amém!
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