PESCADORES DE HOMENS
Disse Jesus, “Sigam-me, e eu
os farei os farei pescadores de homens” (Mateus, 4.19).
O ministério terreno de
Jesus não teve outra preocupação, a não ser a salvação do ser humano. Logo
depois de ser batizado no Jordão, por João Batista, tendo passado pela tentação
no deserto, o Senhor saiu a anunciar as Boas Novas e a arregimentar seus
seguidores. Percorrendo as páginas dos evangelhos, verifica-se que todas as
ações do Senhor tinham a finalidade de salvar almas. Ele chamou as pessoas ao
arrependimento de uma vida desregrada, curou enfermos, expulsou demônios,
ensinou o caminho da salvação.
Ele veio para ferir a cabeça
da serpente, que, no Éden, levou o homem à destituição da glória de Deus, por
causa do pecado (Gn 3.15). Ele, O Prometido, não perdeu tempo para iniciar sua
tarefa de resgatar o povo que andava em trevas. Jesus sempre teve o senso da
urgência. Suas instruções eram para o tempo presente. O Evangelho não é
mensagem para amanhã, senão para hoje.
Jesus também preparou discípulos,
os quais continuariam a sua missão, depois que ele se oferecesse na cruz, como
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Andando pelas praias da
Galileia, convocou pescadores, transformando-os em arautos de sua mensagem de
salvação, a qual chegou até nós.
A noção da urgência
evangelística tem que ser indisfarçável no coração dos cristãos. Nossos dias
ostentam templos confortáveis, aconchegantes cuja finalidade não tem sido bem
compreendida por considerável número de cristãos. O conforto dos edifícios
religiosos não pode se resumir ao aconchego dominical dos frequentadores de
cultos. Sim, frequentadores, pois grande parte das pessoas não cultua a Deus,
nem trabalha pela obra evangelística, mas aprecia as boas instalações de um
prédio, a agradável música e os sermões que afagam o ego.
Enquanto isso, a humanidade
se perde fora das portas dos templos, a multidão de desesperançados caminha
para a perdição; as almas perecem sem salvação nos hospitais; o vício das
drogas arrebata milhares de vidas para o inferno. Quem de nós, os bem
acomodados cristãos, frequentadores dominicais de belos templos, está
verdadeiramente preocupado com essas vidas
Jesus, lá na Galileia, fez
um convite específico, que nos alcança: “venham, e eu os farei pescadores de
homens”; presenteou-nos com a salvação, e deixou-nos uma determinação:
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado, e eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.
Amém” (Mt 28.19-20). Despertemo-nos para a urgência urgentíssima do trabalho
evangelístico, por meio de nosso testemunho pessoal, pela distribuição de
folhetos, pelo convite aos necessitados de paz e de esperança.
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