Uma das instruções cristãs menos atendidas pelo povo evangélico, mormente pentecostal, é a que se refere ao "julgamento" (Mt 7.1). Creio mesmo que seja necessária uma literatura sobre o assunto.
Qualquer ocorrência pode virar um "auê" no arraial e o povo sai como as formigas de um formigueiro remexido. Cada um procura "defender aquilo que julga correto". Correto? Mas, é correto julgar? (Jo 7.24)
Levantada uma questão delicada, aparecem os que dizem imediatamente uma frase, hoje lapidar, completamente fora de contexto: "Não toquem nos ungidos" (ICr 16.22). Eis um álibi para grande parte dos desmandos que venham a ocorrer no arraial. Por outro lado, aparecem os que se dispõem ao "julgamento", à "depreciação", à "execração" daquele que estiver na posição de "culpado".
A Bíblia exorta quanto à ocorrência de "escândalos", mas não vejo que os fuxiqueiros tenham sido eleitos exatores nessas questões.
Basta a má notícia vir a público, os fuxiqueiros põem seus uniformes de santarrões, pegam suas armas e vão à execução do faltoso. Dizem-se cristãos, porém, ignoram a passagem que relata a história da mulher "pega em adultério" e levada a Jesus para o "devido" julgamento (Jo 8.1-11). Saem acusando, bradando aos quatro ventos o erro alheio, condenam ao inferno, como fariseus; têm o descaramento de impedir o Céu ao faltoso! Esse não vai para o Céu! Absurdo!
No decorrer da crucificação, um bandido, ladrão, condenado à morte por seus crimes teve o olhar compassivo do Mestre crucificado e recebeu o perdão e a salvação! (Lc 23.42-43)
Talvez, quantos ao pé da cruz diziam do ladrão: "Esse já está no inferno! Bem feito! Morra aí na cruz. Entretanto, o Senhor dos senhores não o condenou. Quem é o homem para designar quem vai para o Céu?
Ultimamente, a "crentaiada" (não tenho outro termo para esse tipo de gente) está atenta a um site (?) chamado FUXICO GOSPEL! Quer uma relação mais incoerente, escabrosa, criticável do que essa? Associar a palavra FUXICO, que designa a baixaria praticada pelas pessoas mais indecentes com a palavra inglesa GOSPEL, que se relaciona a evangelho?
A Bíblia alerta os que estão firmados no bem a que se cuidem para que não caiam (ICo 10.12). E quanto a "julgar" é necessário que a palavra seja entendida como "avaliar". O Senhor não deu a nenhum homem o cetro de juiz do próximo. Devemos, sim, julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24); ou seja, devemos avaliar com base em uma única regra: a Bíblia.
Ora, esse "julgar-avaliar" deve levar o verdadeiro cristão à busca da compreensão cristã, a qual não autoriza ninguém ao "escracho" do próximo. Pecou? Que seja conduzido à procura do perdão. Estamos informados do deslize de outrem? Calemo-nos, oremos pelo que fracassou. Jamais o exponhamos à execração, como discípulos de Santo Tomás de Aquino, o pai da contrarreforma, levando à fogueira os hereges. Não podemos agir como os radicais islâmicos, ávidos por degolar os "infiéis". Afinal, dizemo-nos cristãos! Acordemos!
Izaldil Tavares de Castro.
Qualquer ocorrência pode virar um "auê" no arraial e o povo sai como as formigas de um formigueiro remexido. Cada um procura "defender aquilo que julga correto". Correto? Mas, é correto julgar? (Jo 7.24)
Levantada uma questão delicada, aparecem os que dizem imediatamente uma frase, hoje lapidar, completamente fora de contexto: "Não toquem nos ungidos" (ICr 16.22). Eis um álibi para grande parte dos desmandos que venham a ocorrer no arraial. Por outro lado, aparecem os que se dispõem ao "julgamento", à "depreciação", à "execração" daquele que estiver na posição de "culpado".
A Bíblia exorta quanto à ocorrência de "escândalos", mas não vejo que os fuxiqueiros tenham sido eleitos exatores nessas questões.
Basta a má notícia vir a público, os fuxiqueiros põem seus uniformes de santarrões, pegam suas armas e vão à execução do faltoso. Dizem-se cristãos, porém, ignoram a passagem que relata a história da mulher "pega em adultério" e levada a Jesus para o "devido" julgamento (Jo 8.1-11). Saem acusando, bradando aos quatro ventos o erro alheio, condenam ao inferno, como fariseus; têm o descaramento de impedir o Céu ao faltoso! Esse não vai para o Céu! Absurdo!
No decorrer da crucificação, um bandido, ladrão, condenado à morte por seus crimes teve o olhar compassivo do Mestre crucificado e recebeu o perdão e a salvação! (Lc 23.42-43)
Talvez, quantos ao pé da cruz diziam do ladrão: "Esse já está no inferno! Bem feito! Morra aí na cruz. Entretanto, o Senhor dos senhores não o condenou. Quem é o homem para designar quem vai para o Céu?
Ultimamente, a "crentaiada" (não tenho outro termo para esse tipo de gente) está atenta a um site (?) chamado FUXICO GOSPEL! Quer uma relação mais incoerente, escabrosa, criticável do que essa? Associar a palavra FUXICO, que designa a baixaria praticada pelas pessoas mais indecentes com a palavra inglesa GOSPEL, que se relaciona a evangelho?
A Bíblia alerta os que estão firmados no bem a que se cuidem para que não caiam (ICo 10.12). E quanto a "julgar" é necessário que a palavra seja entendida como "avaliar". O Senhor não deu a nenhum homem o cetro de juiz do próximo. Devemos, sim, julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24); ou seja, devemos avaliar com base em uma única regra: a Bíblia.
Ora, esse "julgar-avaliar" deve levar o verdadeiro cristão à busca da compreensão cristã, a qual não autoriza ninguém ao "escracho" do próximo. Pecou? Que seja conduzido à procura do perdão. Estamos informados do deslize de outrem? Calemo-nos, oremos pelo que fracassou. Jamais o exponhamos à execração, como discípulos de Santo Tomás de Aquino, o pai da contrarreforma, levando à fogueira os hereges. Não podemos agir como os radicais islâmicos, ávidos por degolar os "infiéis". Afinal, dizemo-nos cristãos! Acordemos!
Izaldil Tavares de Castro.
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