terça-feira, 4 de novembro de 2014

PELA PAZ DE JERUSALÉM

 Espero que não me tomem por antissemita. Não o sou. Minha abordagem envolve apenas um ponto de vista teológico; não político. Politicamente, oro pela paz e pelo entendimento entre todos os homens. A questão proposta é quanto a orar, especificamente, pela "paz de Jerusalém". Trata-se de uma solicitação à Igreja? A Igreja de Jesus Cristo é uma extensão do judaísmo?  Será ela a nova fase de um processo que se desenvolveu a partir da convocação de Abraão, para ser pai de uma grande nação?
No Gênesis, Deus disse que suscitaria aquele que veio a pisar na cabeça da serpente, sem mencionar de que povo ele viria (Gn 3.15). Uma ponto intrigante: O Senhor não disse (Gn 3.15)) de que povo o seu Filho Unigênito proviria. Só mais tarde, pelos salmistas e profetas, o plano divino se foi revelando. Sim, realmente, o Senhor escolheu um povo de onde viria a salvação; esse povo foi Israel.
Mas, chegado o Redentor, Israel o rejeitou de todas as formas e mantém essa atitude até hoje. O Senhor Jesus lamentou a atitude dos judeus, com relação às Boas Novas: "os seus não o receberam" (Jo 1.11); chorou sobre Jerusalém, por causa do desprezo que sofrera: "quis juntar os teus filhos como a galinha ajunta seus pintainhos". (Mt  23.37)  "Mas, a todos os que o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus." (Jo 1.12).
Por que, então, procurarmos réplicas do templo, da arca, do candelabro, até dos trajes judeus, nos cultos ao Senhor Jesus? A Bíblia diz que o véu do templo se rasgou, quando Jesus disse "Está consumado", lá na cruz. O sacrifício da cruz tornou-se a única forma de o homem ser perdoado de seus pecados e resgatado para Deus, por Jesus Cristo. A busca dos elementos judaicos nos cultos cristãos é uma incoerência! É falta de conhecimento bíblico, ou má-fé, oportunismo, presença de novidades que enchem os olhos de um povo que não distingue uma mão de outra. Mais claramente, não mede um palmo.
Vamos à leitura séria da Bíblia. Rejeitemos o uso de trechos alijados do seu contexto histórico, a Bíblia é una, não se contradiz, nem é dúbia no seu relato, que tem início no Gênesis e caminha reto até o Apocalipse.
Izaldil Tavares de Castro.

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