sexta-feira, 31 de outubro de 2014

UM PAÍS LAICO, MESMO?

Concordo com que o Brasil é um país laico, visto em seu aspecto administrativo e geopolítico. Isso significa que, aqui, não há qualquer religião que lhe determine os procedimentos administrativo-governamentais ou políticos.
Entretanto, a nação, isto é, o povo brasileiro, é - de modo geral - religioso, segue suas práticas e seus preceitos como ocorre, praticamente, em todo o mundo livre.
Ora, sendo o Governo o diretor, o gerente das atividades nacionais,... não deve, de fato, em suas decisões valer-se de quaisquer práticas religiosas, ou prestigiá-las explicitamente.
Todavia, o fato de a presidenta deste país solicitar a retirada do seu gabinete de símbolos religiosos: o crucifixo e a Bíblia Sagrada, não atende ao caráter laico da administração; mas à sua conivência e absoluta comunhão com o interesse ateísta de uma "pequena parcela" de brasileiros mal-intencionados para com o restante desta nação.
Dessa forma, a atitude presidencial assume um caráter de prepotência e de desrespeito a todo cidadão que, neste solo, professe "qualquer religião" que não seja o ateísmo marxista-leninista, nessa circunstância erigido à categoria de religião obrigatória em futuro não muito distante.
Cabe a cada cidadão professante de qualquer credo, perceber, indignado, qual a intenção guardada sob um expediente com cara de democrático. Agora, a religião que se impõe ao brasileiros destratados é a inteligência e o discernimento da maldade que estende sua sombra sinistra sobre a nação.
 

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