terça-feira, 30 de setembro de 2014

A FALA DO CANDIDATO LEVY FIDELIX


Começo por esclarecer que não apoio, que rejeito com veemência, que sou absolutamente avesso aos interesses políticos de uma ala - nem tão expressiva, mas barulhenta - desta sociedade brasileira, atualmente conhecida como "ativistas gays", ou qualquer outro nome que o valha.
Não vejo, também, por que relacionar com as atividades que vão gerar e gerir o funcionamento social, cultural e econômico de uma nação com as preferências sexuais particulares, restritas, de alguns indivíduos. Vejo no ativismo "gay" um aproveitamento de circunstâncias, um oportunismo deslavado de que se valem muitos candidatos a cargos eletivos, para quem "os fins justificam os meios".
Isto posto, trago à baila a questão do candidato à Presidência da República, o senhor Levy Fidelix, o qual defendeu seu ponto de vista de forma a provocar as mais diversas manifestações. Claro, foi proposital; a intenção era chocar, a fim de torná-lo evidente nesta temporada.
Dá a impressão de que ele e eu; ele e nós, que não comungamos com o mundo "gay", usamos os mesmos expedientes para apresentar nossa oposição. Não é verdade.
Fiquei estarrecido por ver alguns que se dizem cristãos aplaudirem a forma de expressão daquele candidato. Esses mesmos cristãos já se manifestaram contra as "grosserias" do pastor Silas Malafaia. Não entendo: Silas Malafaia é grosseiro (e não discordo disso) e Levy Fidelix recebe aplauso pela maneira como se manifesta? Ilógico!
A forma de expressão do candidato mostra que ele não dispõe da postura necessária a quem pretende a Presidência da República (aliás, o Brasil já não tem estadista, preparado tanto no intelecto, como na educação social. Lembro-me com saudade de FHC, o qual, quer queiram, quer não, tem a postura de um estadista. Os atuais candidatos envergonham-me, talvez como ligeira exceção nesse aspecto, Aécio Neves.
Assim, reprovo, não a indignação do candidato Levy Fidelix, frente à arrogância daquela inepta candidata, mas o destempero verbal que ele cometeu.
Agora, ele deu oportunidade para os "gayzistas" de plantão saírem a bailar e a tripudiar, até solicitando-lhe a cassação da candidatura! Cassem-no, e provarão que o país vive a euforia carnavalesca fora de hora. Cassem-no, e assassinarão a nossa debilitada e combalida democracia.
Mas, como cristão, reitero, não aplaudo o linguajar de Levy Fidelix, como se estivesse discutindo assunto à porta de um botequim. Porta de botequim já serviu de palanque a quem não queremos rever.
Como cristão, relembro que o apóstolo Paulo mostrou que não lutamos contra pessoas, não as maltratamos física, nem verbalmente. Lutamos contra o Mal, no dizer do apóstolo: "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue; mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." (Efésios, 6:12).
Assim, não pode haver cristão, exceto os desapercebidos, que aplauda a quem agrida física ou verbalmente seu opositor. Expressar-se energicamente é necessário, mas a veemência também escolhe palavras; senão é grosseria, o que não convém aos filhos de Deus, servos do Senhor Jesus Cristo.

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