Os povos pagãos da Antiguidade criavam deuses para suprir as suas necessidades espirituais. Os cananeus, por exemplo, primeiros habitantes de uma terra chamada Canaã, cultuavam, entre outros deuses, a Baal, seu deus supremo. Em hebraico, esse nome atribui senhorio a um deus.
Havia desdobramentos de Baal: os baalins. Os cananeus sacrificavam vidas humanas, a fim de apaziguar a ira daqueles seus múltiplos deuses. O Deus de Israel instruiu os seus filhos a não seguirem os hábitos daquela gente que habitava a região da Promessa a Abraão.
Porque os habitantes de Canaã se opunham ao verdadeiro e único Deus — o Deus de Israel — sua cultura se tornara maldita e condenada à extinção.
Para se conhecer toda essa História, é necessário ler-se a Bíblia, em toda a extensão do Antigo Testamento, principalmente no período que envolve o reinado de Acabe e de Jezabel (I Reis 18).
A Igreja atual também vive tempos bem marcantes, relativamente à escolha da vida espiritual. Perdura uma implacável guerra entre a Luz e as Trevas; e, infelizmente, muitos não veem a luz, por isso, mergulham nas densas trevas de Satanás.
Nesse final de ano de 2010, é de abismar a notícia de que a Prefeitura do Rio de Janeiro recorreu a uma entidade pagã, a fim de pedir proteção para os festejos do “reveillon”. O ilustre prefeito daquela cidade solicitou a uma entidade feiticeira, intitulada Cacique Cobra Coral, a intervenção para que não chovesse durante as festividades que se fizeram durante a passagem do ano! (Veja a matéria publicada no Portal Creio).
A feitiçaria é um terrível pecado: ela representa o menosprezo humano pelo Senhor Deus Todo-Poderoso. É necessário que se leia Isaías, 47: 8-15. O Senhor Deus dos Exércitos cobrará a pretensiosa soberba do coração humano.
A atitude de considerável parte dos políticos, legisladores e juízes desta terra lembra a arrogância estúpida do Faraó que, diante da solicitação de Moisés, em nome do Senhor Eterno, disse: “... “Quem é o Senhor, cuja voz ouvirei...? “Não conheço o Senhor...” (Êxodo 5: 2). A pior atitude que um ser humano pode tomar é a de ignorar a Deus. Quem poderá se pôr contra Ele? Quem pode ignorá-Lo?
A Palavra de Deus é absolutamente explícita ao expor a chaga da descrença humana. “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crer já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João, 3: 18-19).
O apóstolo Paulo, na Carta aos Romanos, 11: 22, instrui para que os homens considerem a bondade e a severidade de Deus. Aquela passagem mostra que o Deus verdadeiro age sempre benignamente com relação à humanidade, mas há o momento em que a bondade cede lugar à severidade da repreensão e do castigo. Deus dá graça aos humildes, mas abate os soberbos (Tiago 4: 6), como também se pode confirmar nas seguintes passagens bíblicas: Salmo, 94: 2; Isaías, 2: 12; Romanos 1: 28-30.
Este mundo, em sua altivez, descrença e rebeldia não será tolerado pelo Senhor. As portas da oportunidade ainda estão abertas; caso não haja arrependimento, porém, a pesada mão da severidade divina se fará sentir sobre os incrédulos da Terra.
Cabe à Igreja de Cristo, povo separado desse contexto, não se calar diante dessas irreverências e — como fizeram os profetas Elias, Jeremias, João Batista, entre outros — apontar os pecados, que separam do seu Excelso Criador e Senhor a humanidade.
Severa verdade.
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