O apóstolo Paulo recomenda a Timóteo que pregue a Palavra com insistência, em todo momento e, obviamente, onde estiver. (2 Timóteo, 4: 2). Entretanto, essa orientação tem servido de pretexto para muita distorção no trabalho evangelístico. O versículo citado não pode — como nenhum outro — ser tomado isoladamente, fora do contexto. Quando se isola parte de um texto, enfraquece-se o sentido original e abrem-se portas para falsos significados.
Essa impropriedade é frequente na aplicação do ensino do apóstolo Paulo; pois, o que ele recomenda a Timóteo é um trabalho persistente entre crentes que têm forte tendência ao desvio da sã doutrina. O trecho não pode ser visto, senão, nesse contexto. Portanto, o apóstolo não recomenda que os crentes se valham do argumento de evangelização, para frequentarem ambientes impróprios. Ora, visto o contexto de versículo, evidencia-se que Paulo mostra a inconveniência de o pregador estar lado a lado com os irreverentes. (2 Timóteo, 4: 3)
O modernismo evangélico, entre outros desvios do ensino bíblico, veste crentes com roupas brancas, para se infiltrarem nas festas pagãs do baixo espiritismo; cria escolas de samba (!), para desfilarem no Carnaval.
Por que isso é desvio do ensinamento bíblico? O Salmo 1 adverte que o bem-aventurado não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores! Qual é o caminho dos adoradores de Iemanjá? Qual é a sala dos carnavalescos? Que tem o crente com a mesa dos que se embebedam? Jesus disse, sim, que somos a luz do mundo; mas, onde está a luz não há trevas! Por conseguinte, se o império é das trevas, não estamos como luz. Na verdade, seremos lâmpada apagada.
O noticiário informa que nos Estados Unidos, mais precisamente em Minnesota, existe uma “igreja-bar”! Ali, um seminarista resolveu criar reuniões em que as pessoas cantam, lêem a Bíblia, conversam sobre o cristianismo, enquanto saboreiam seus uísques e cervejas. Imagino o final desse “culto”! Isso não é estratégia de evangelização, é sacrilégio, aviltamento do sagrado.
O tal “evangelista” americano usa como argumento o fato de que o Senhor Jesus transformou água em vinho, numa festa de casamento. Tal defesa demonstra cinismo e irreverência, ou absoluta falta de conhecimento exegético!
A Palavra de Deus espera que o crente saiba responder à pergunta: “Que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Coríntios, 6: 14-1). A recomendação é que o crente não se prenda a jugo desigual.
Muitos “ensinadores” pensam que o conceito de jugo desigual está relacionado apenas ao problema do casamento civil do cristão com o infiel. Claro que essa é uma das formas da desigualdade entre cristãos verdadeiros e não-cristãos; porém, tudo quanto relacionar o justo com o injusto, o piedoso com o impiedoso é jugo desigual. Nossas amizades e companhias, nossos ambientes, nosso comportamento na sociedade podem estar imersos na desigualdade de jugo.
A deturpação da Palavra no que se refere às estratégias de evangelização abriu caminho para a miscigenação do crente com o mundano. É doloroso verificar que grande parte de nossos irmãos têm entrado num tal endurecimento de coração, que já não aceitam a exortação nesse sentido. Normalmente a julgam como rigorosa e excessiva. A resposta de hoje é “Que é que tem?” ou “Todo mundo faz!” E a Palavra de Deus não merece obediência? A Bíblia recomenda inúmeras vezes quanto à maneira de se andar: Provérbios, 22: 6; Salmo 1: 1; Amós, 3: 3; Gálatas, 5: 16; Efésios, 4: 1 etc.
É necessário que os servos do Senhor usem a inteligência, para adquirir o discernimento! Crente tem o dever de ser sábio, uma vez que é guiado pelo Espírito de Sabedoria.
Aquilo que muitos têm chamado de estratégia para evangelização não passa de acomodação aos costumes dos “egípcios”; não passa de uma prática contrária à verdade bíblica. Os tempos desta pós-modernidade levam o homem à aceitação de tudo quanto o livre de esforço ou dedicação. O que vale é o conforto, a falta de cobrança; enfim, a permissividade em lugar da permissão.
A permissão está atrelada ao compromisso com que a concedeu; a permissividade desconhece normas e conceitos, e caminha para o estado de degeneração. Diz o apóstolo Paulo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios, 15: 33). É tempo de se reverem os conceitos e de se retornar aos princípios sagrados da Palavra de Deus.
Meu Deus, onde vamos chegar com tantas inovações! Aqui no Brasil já tem denominações evangélicas implantando esse tipo de chamariz! Que coisa nojenta e satânica! Ora vem Senhor Jesus!
ResponderExcluirMuito bom este alerta!
Um abraço!
Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo.
ResponderExcluirSe alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha,
sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um.
Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa.
Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo.
1 Coríntios 3:11-15
e Jesus nos ensina:
Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
Mateus 7:1-2
Só uma deixa para cada um cuidar daquilo que foi confiado a ele se esse cara tem tido a oportunidade de ganhar esses "diferentes" para Cristo quem somós nós para condena-lo