Continuo insistente em observar tudo quanto posso no meio em que convivo; é um questão de prudência. Só é decente ao homem que pertence a uma equipe (a igreja local é uma equipe de operadores da mesma fé), se os interesses dessa equipe permanecem explícitos a todos os que a ela se ligam.
Devo esclarecer que eu reconheço que já fui réu de muitos erros, os quais me envergonhariam, se o Senhor, um dia, não me tivesse dito: "Vá, e não peque mais!" Como o profeta Isaías me reconheço pecador carente da misericórdia de Deus.
Porém, sou convicto de que o Senhor me concedeu percepção (discernimento) dos problemas que afligem os crentes fiéis, quando, Ele mesmo me concedeu o seu perdão, quando fiz a confissão dos meus pecados. O Salvador me garantiu a liberdade por meio do seu sacrifício na cruz. Glória a Deus!
"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8. 31).
Feitas essas explicações, pretendo utilizar a liberdade recebida do Pai, para refletir, rapidamente, sobre um ponto que julgo oportuno: a importância da boa administração eclesiástica.
Não trato das questões econômicas e financeiras de nenhuma igreja; para isso há contadores e conselhos fiscais. Preocupa-me a clareza ou a verdade das comunicações que, das lideranças, chegam à membresia, mormente, das igrejas pentecostais.
Quem convive sabe que se tornou comum uma administração eclesiástica, à parte da financeira ou econômica, que tem agido segundo princípios - ou interesses - que se omitem aos membros.
Há decisões guardadas "a sete chaves", nas diretorias, mas, reconfiguradas para serem postas às assembleias de membros da igreja.
A honestidade para com o caixa da igreja é, sem dúvida, uma obrigação da liderança; mas não é só isso que justifica a boa administração. Não existe "meio honesto"
Todavia, há pastores que decidem seus projetos no "intramuros", e publicam uma "réplica" que esconde os verdadeiros propósitos de suas decisões.
Nenhum crente pode agir com a falta de ética de Ananias e Safira, sem correr o risco de castigo divino. Por outro lado, nenhum administrador da igreja pode ser um Ananias "ao contrário".
A igreja estará no rol das que não agradam a Deus, se a liderança corrompe a verdade, ainda que não se aproprie de valores pecuniários.
No Apocalipse, o Senhor mostra a necessidade da lisura na administração dos negócios do Rei; aliás, esses negócios ultrapassam o mero limite pecuniário.
"Pelo que, deixem a mentira, e falem a verdade cada um com o seu próximo, porque "somos membros" uns dos outros." (Ef 4. 25 - aspas minhas).
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