quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

UM POUQUINHO SOBRE UMA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA DIGNA



Continuo insistente em observar tudo quanto posso no meio em que convivo; é um questão de prudência. Só é decente ao homem que pertence a uma equipe (a igreja local é uma equipe de operadores da mesma fé), se os interesses dessa equipe permanecem explícitos a todos os que a ela se ligam.

Devo esclarecer que eu reconheço que já fui réu de muitos erros, os quais me envergonhariam, se o Senhor, um dia, não me tivesse dito: "Vá, e não peque mais!" Como o profeta Isaías me reconheço pecador carente da misericórdia de Deus.

Porém, sou convicto de que o Senhor me concedeu percepção (discernimento) dos problemas que afligem os crentes fiéis, quando, Ele mesmo me concedeu o seu perdão, quando fiz a confissão dos meus pecados. O Salvador me garantiu a liberdade por meio do seu sacrifício na cruz. Glória a Deus!

"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é  por nós, quem será contra nós?" (Rm 8. 31).

Feitas essas explicações,  pretendo utilizar a liberdade recebida do Pai, para refletir, rapidamente, sobre um ponto que julgo oportuno: a importância da boa administração eclesiástica.

Não trato das questões econômicas e financeiras de nenhuma igreja; para isso há contadores e conselhos fiscais. Preocupa-me a clareza ou a verdade das comunicações que, das lideranças, chegam à membresia, mormente, das igrejas pentecostais.

Quem convive sabe que se tornou comum uma administração eclesiástica, à  parte da financeira ou econômica, que tem agido segundo princípios - ou interesses - que se omitem aos membros.

Há decisões guardadas "a sete chaves", nas diretorias, mas, reconfiguradas para serem postas às assembleias de membros da igreja.

A honestidade para com o caixa da igreja é, sem dúvida, uma obrigação da liderança; mas não é só isso que justifica a boa administração. Não existe "meio honesto"

Todavia, há pastores que decidem seus projetos no "intramuros", e publicam uma "réplica" que esconde os verdadeiros propósitos de suas decisões.

Nenhum crente pode agir com a falta de ética de Ananias e Safira, sem correr o risco de castigo divino. Por outro lado, nenhum administrador da igreja pode ser um Ananias "ao contrário".

A igreja estará no rol das que não agradam a Deus, se a liderança corrompe a verdade, ainda que não se aproprie de valores pecuniários.

No Apocalipse, o Senhor mostra a necessidade da lisura na administração dos negócios do Rei; aliás, esses negócios ultrapassam o mero limite pecuniário.

"Pelo que, deixem a mentira, e falem a verdade cada um com o seu próximo, porque "somos membros" uns dos outros." (Ef 4. 25 - aspas minhas).

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