A palavra ordenança, no sentido bíblico, no âmbito do Novo Testamento, pode ser entendida como a determinação dada pelo Senhor Jesus, para que uma "igreja" realize batismos periódicos e a subsequente reunião da Santa Ceia. (Mt 28.19-20; 1Co 11.23-26)
São essas ordenanças que certificam uma "igreja" como parte integrante do corpo de Cristo: a "Igreja".
Para que se inclua na Igreja, toda igreja, a priori, observará as duas ordenanças do Senhor Jesus: batismo em águas e celebração da Ceia do Senhor.
Obviamente, para que uma igreja se considere cumpridora dessas ordenanças, é-lhe exigida a obediência efetiva à Santa Doutrina de Cristo, lavrada nos Evangelhos e também detalhada nas Epístolas dos apóstolos.
Dessa forma, parece conveniente verificar que uma igreja cristã precisa testemunhar, diante do mundo, o cumprimento inequívoco das duas ordenanças do Senhor: batismo e Ceia.
Assim, para que uma igreja seja cumpridora das ordenanças divinas, que a identificam como parte da Igreja, ela deve cumprir fielmente a ordem do Senhor Jesus, que precede as próprias ordenanças. Leiam-se Mc 16.15-16; Mt 28.19-20.
Esta reflexão parece conduzir-nos à compreensão de que ocorre uma grave falha, que não pode manter-se ignorada: a escassez do incessante trabalho evangelístico em boa parte das igrejas, e do consequente e inicial discipulado, com vistas ao posterior batismo.
Talvez aí esteja o declínio das "Escolas Bíblicas Dominicais" e de tantos "Cultos de Doutrina".
É sintoma de que uma igreja esteja biblicamente deficiente na obra do Senhor, quando realiza, fiel e mensalmente, seus "cultos de Ceia"; mas, por outro lado, registra muitos anos sem que haja batismo, nem mesmo, de uma pessoa! É igreja moribunda, senão, já morta.

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