O Senhor Deus deu ao ser humano a capacidade da comunicação verbal, isto é, a faculdade da palavra, porque o Criador sempre teve interesse em dialogar com a criatura.
Antes da criação de Eva, o Senhor já falava constantemente com Adão; prova de que Deus ama dialogar conosco.
A humanidade cresceu, multiplicou-se, encheu a Terra, então, o nosso Pai Celestial deu aos homens a sua Palavra escrita: a Sagrada Escritura.
A Bíblia é a mais explícita e frequente forma de o Senhor Deus falar conosco, para nos transmitir o seu querer.
Pela Bíblia Deus se comunica com o homem.
Entretanto, Deus também aprecia ouvir a voz dos seus servos; ele tem prazer não só em ouvir; mas alegra-se em atender o seu povo.
Deus nos ouve por meio da oração.
Pela oração o homem se comunica com Deus.
O processo de comunicação tão estudado há séculos pelos teóricos foi instituído e aplicado por Deus. As leis determinantes desse processo são divinas.
O processo de comunicação compõe-se, basicamente, de um emissor (o ser que fala); um receptor (o ser que ouve) um canal (o meio pelo qual se envia/recebe o conteúdo); uma mensagem (o conteúdo).
O apóstolo Paulo trata com muita segurança a questão da boa comunicação, quando ensina sobre a ordem no culto. (1Co 14.2-33).
Aliás, ele recomenda "decência e ordem" nessa atividade. (v. 40)
Se nós devemos aplicar o que Paulo esclarece para a boa comunicação no culto, entre os homens, por que razão não o aplicaríamos no mais elevado e sublime diálogo?
Qual a razão para que cada crente, na congregação do povo de Deus, estabeleça, simultaneamente, em voz alta, o "seu particular" diálogo com o Senhor?
O mesmo Paulo lembra que Deus não aprecia confusão! (1Co 14.33)
A Bíblia não orienta esse vozerio conjunto a que nossos irmãos se habituaram. Os pedidos coletivos podem ser levados a Deus por um representante que eleve a oração sob a concordância da igreja.
Ninguém entenda, por exemplo, que o versículo "Orai sem cessar!" denota oração coletiva e simultânea!
Tampouco, a oração modelo que o Senhor Jesus ensinou deve ser obrigatoriamente decorada e coletivamente enunciada. Na verdade, essa oração ensina os tópicos básicos de todas as nossas orações.


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