As igrejas - sejam grandes, médias ou pequenas - cultivam, infelizmente, o espírito dos guetos. Há grandes guetos, médios guetos e pequenos guetos.
Esses guetos preservam idolatricamente a sua ascendência terrena: priorizam a vaidade de quem vieram e de onde vieram.
Há, também os que veneram com exagero aqueles que - talvez, não intencionalmente - fundaram esses guetos, a ponto de jamais verificarem nas Escrituras, - como os crentes de Bereia - se "as coisas são, de fato, assim."
De onde vieram todos os crentes?
A Bíblia diz que "todos” pecaram (em todos os tempos e em todos os Continentes) e ficaram destituídos da glória de Deus (Rm 3.23).
Também diz que fomos "tirados das trevas para a sua maravilhosa luz" (2Pe 2.9-10).
Que importância tem a nacionalidade dos nossos ancestrais?
Na prática desse sistema de gueto temos agido como os restaurantes: uns servem culinária árabe; outros, alemã; outros, japonesa ou indiana.
A igreja, porém, deve servir o mesmo alimento, com a culinária única do evangelho, em toda parte do mundo!
O espírito de gueto serve aos interesses do Maligno, pois leva os crentes à prática de uma espécie de "judaísmo" adaptado; portanto, contrário às Escrituras.
O problema não escolhe o tamanho da igreja; o Maligno insufla o espírito de guetos em todas elas.
Não permaneçamos nesse erro! Deus há de interferir nisso, para que a igreja seja, em todo lugar, "o portal terreno" para salvação dos que não foram alcançados.
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