No texto anterior, afirmo que "todos os homens" são predestinados.
Hoje, alguém postou uma refutação do Rev. Ageu Magalhães - sobre o assunto - ao pastor Silas Malafaia.
O adjetivo "predestinado" exige um complemento nominal preposicionado (predestinado a/para...).
Então, a celeuma não está no sentido daquele adjetivo; está no valor semântico do requerido complemento.
Os adeptos da teologia calvinista usam como complemento o termo "para salvação/para perdição".
Os arminianos defendem outro complemento: "para decidir" quanto à aceitação/recusa da preciosa graça (benefício imerecido) de Deus em Cristo Jesus.
O pastor Silas Malafaia, primeiramente, precisa entender que é de muito mau gosto querer vencer no grito e no achincalhe uma discussão tão relevante para o mundo evangélico. Embora essa prática tire aplausos de sua assistência cativa, obviamente, não se faz defesa de ponto de vista com zombaria nem aos berros; esse tipo de comportamento destrói qualquer possibilidade de se fazer algum raciocínio inteligente. Além disso, se ele tivesse abordado bem os contextos, talvez pudesse ter derrubado a explicação do Rev. Ageu Magalhães.
Por outro lado, parece ser frágil a defesa calvinista do ilustre reverendo; pois, ainda que tenha buscado articular os versículos escolhidos pelo pastor Silas, com os respectivos contextos, deixou, a meu ver, de argumentar com mais precisão.
Pessoalmente, não defendo a postura deselegante do pastor Silas, nem a fragilidade dos argumentos do respeitável Rev. Ageu.
Insisto, sim, em que todos os homens são predestinados "para escolher" o seu caminho. Jesus disse que há duas portas: a estreita e a larga; cabe a cada um escolher a porta que lhe interessa.
(Mateus 7. 13-14).
Também, o Senhor disse que há muitos chamados, e poucos escolhidos. Todos foram chamados para o banquete, mas pouco apreciaram o convite Leia-se Mateus 22. 1-14.
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