quarta-feira, 3 de abril de 2019

OS CRISTÃOS DEVEM AMAR OS JUDEUS; NÃO O JUDAÍSMO.



Judaísmo é o nome que se dá à religião dos judeus. Quem são os judeus? Qual a origem deles? Até 539 a.C., eles eram conhecidos como hebreus, denominação que significa “povo do outro lado do rio”. Os hebreus descendem de Abraão, como relata o livro de Gênesis. A história dos hebreus é especialmente relevante para a compreensão da história universal. Dentre toda a literatura histórica, o Antigo Testamento é a sua maior fonte de referência. Devido ao pequeno espaço de que se dispõe – aqui - para esta reflexão, não se poderão dar mais relevantes detalhes históricos sobre os hebreus.
Esse povo, de origem semita, chegou à Palestina (também chamada Canaã, ou Terra Prometida), como se registra em Gênesis, 15.18-21. Por volta de 1800 a.C., os hebreus foram para o Egito, onde, mais tarde, foram feitos escravos, por mais de quatro séculos. Moisés os libertou do jugo faraônico, levando-os, pelo deserto, num período de 40 anos, a Canaã.
Decorrida a história, alcança-se a deportação dos hebreus para a Babilônia, onde permaneceram por volta de 40 anos. Em aproximadamente 539 a.C. os hebreus foram autorizados a retornar para Jerusalém e foram, nesse tempo, denominados judeus. Judeu,  então, passa a ser uma denominação do povo hebreu. É de especial interesse que haja na Bíblia uma Carta aos Hebreus, e não aos judeus; mas não se trata de assunto para esta página.
Estas linhas pretendem rapidamente chamar a atenção do leitor cristão para a história judaica e de sua religião: o judaísmo. Jesus foi judeu, também os seus discípulos, além de Paulo apóstolo. Jesus não veio pregar o judaísmo, ainda que tenha cumprido as suas obrigações como judeu (Mt 5.17). Jesus veio trazer o evangelho (as boas novas), primeiramente aos judeus, que o rejeitaram. O evangelho só alcançou os não judeus após a instituição da Igreja de Cristo (Atos dos Apóstolos).
No início da igreja cristã houve grande apego às tradições religiosas judaicas. Paulo foi um grande batalhador na demolição daqueles princípios, como constata, por exemplo, a sua Carta aos Gálatas.
Os nossos dias têm mostrado uma tendência muito forte para se mesclar o evangelho com as práticas judaizantes. Essa tendência é marcante entre os neopentecostais, mas tem invadido algumas igrejas ditas pentecostais, o que caracteriza uma atitude paradoxal (Hb 9.11-14; Rm 6.14; Gl 3.1-3; 5.7-9).
Israel, hoje, é uma nação como qualquer outra no globo terrestre. Lá há um reduzido número de judeus messiânicos (crentes em Jesus), enquanto a maioria ainda ignora o Messias, e precisa de conversão ao evangelho do Senhor Jesus. Portanto, Israel não é modelo da nossa fé, nem da nossa prática de culto ao Senhor. O judaísmo e seus preceitos não cabem na Igreja Cristã.
A nação de Israel deve ser amada e até considerada pelo seu monoteísmo; devemos orar por Israel, no sentido de que Deus leve aquela nação ao conhecimento do unigênito Filho de Deus, o Messias prometido; porém, hoje, ela, renitente, resiste ao Filho de Deus, permanecendo cega quanto ao cristianismo bíblico. Devemos amar a todos os homens; logo, evidentemente, aos judeus; todavia, rejeitemos as práticas do judaísmo.


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