terça-feira, 29 de agosto de 2017
O ARREBATAMENTO DISPENSA OS PROFETAS DA ATUALIDADE.
Tenho observado o surgimento de muitas "profecias", alertando, nas mídias, a iminência do arrebatamento da Igreja. Muitas dessas mensagens assumem um tom chocante, ameaçador, bem distinto da sensação que terá a Igreja na ocasião do evento prometido pelo Senhor Jesus.
Um dos hinos alusivos ao futuro da Igreja entoa "Ó, que festim de glória para nós há de ser..." (HC 457).
Há de se considerar que na ocasião do arrebatamento da Igreja a humanidade estará formada por dois grupos de pessoas: os salvos e os perdidos; os que anseiam pelo retorno do Mestre e os que o ignoram; portanto, haverá expectativas diferentes. Para uns, expectativa de glória, para outros de uma decepção jamais experimentada.
Ora, o que acima exponho não é profecia, mas o registro do que já é sabido e vivido em nossa geração. É a Bíblia que nos instrui e esclarece sobre tão aguardado porvir. Não há necessidade de profetas para tal aviso nas mídias.
Por outro lado, se raciocinarmos (raciocínio é indispensável), o tempo e o espaço gastos nessas mensagens e em seus efeitos nos crentes biblicamente despreparados, ocupam o que de mais importante precisa ser feito: a intensa evangelização dos perdidos, a fim de salvar alguns (1Co 9.22-23).
A Palavra de Deus deixa absolutamente claras as circunstâncias que envolvem o fim dos tempos. Uma das preciosas fontes de informação é o que acontece com a nação de Israel. Além disso, todo crente percebe o aumento da iniquidade em toda a Terra com a expansão de todo tipo de maldade e desobediência aos princípios éticos e morais (que são instituições divinas).
Quanto à atuação do Anticristo, o apóstolo Paulo ensina na Segunda Carta aos Tessalonicenses, capítulo 2. Ali, o apóstolo dos gentios recomenda que não haja perturbação da mente por nenhum meio (nem por profecias!). Tudo quanto envolve a História da Igreja de Cristo pode ser sabido nas Sagradas Escrituras.
Portanto, a Igreja do Senhor aguarda feliz a sua redenção deste mundo, à medida que não se cansa de proclamar o evangelho da salvação, nem abre mão de se instruir na única fonte de conhecimento sobre os desígnios de Deus para a humanidade.
"Ninguém, de maneira alguma vos engane..."! (2Ts 2.3).
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