QUE FAREMOS?
Que dias difíceis vivemos!
Nosso país mergulhado em todo tipo de pecado e sujeira; tornamo-nos uma nação
imoral em todos os aspectos: político, social, religioso etc. A narrativa sobre
Sodoma e Gomorra, nos capítulos 18 e 19 de Gênesis, pode ser trazida para os
nossos dias. O Brasil, há tempos, afronta a Deus; porém, não sairá impune de
sua maldade.
Esta terra bem conhece o amor
de Deus: não está isenta de saber sobre o evangelho de Cristo, mas recusa-o de
várias maneiras. O próprio cristianismo brasileiro abriga em seu meio a
apostasia e as heresias que conduzem um povo rebelde à ignorância – cada vez
mais acentuada - sobre as Escrituras Sagradas.
Homens inescrupulosos criaram
para si entidades pseudocristãs, as quais oferecem - mentirosamente - todas as
facilidades de uma vida antibíblica, voltada para a corrida em busca dos bens
terrenos, da solução de questões familiares e de saúde. Tais indivíduos
roubaram o próprio vocabulário outrora pertinente a honrados cristãos, como a
saudação com “a paz do Senhor”. Cabe observar que o “senhor” deles é outro, e
este também lhes dá a “paz”, a qual não é a de Cristo (João 14.27).
Outro ponto preocupante nesses
tempos que precedem a finalização do tempo da graça é a despreocupação de
grande parte da Igreja com a recomendação de Jesus à vigilância (Marcos
13.32-37). Não podemos incorrer na situação relatada na parábola das virgens.
Todavia, não é o que se vê.
Acostumamo-nos com um
“evangeliquês” vazio, irrelevante e, muitas vezes vão. Não é raro que se ouçam
em nossos cultos os “glória” e os “aleluia” sem sentido, porque não expressam o
conteúdo de uma alma voltada para a glória de Deus. São expressões como que
decoradas para “uso nos cultos”! A Bíblia diz que obedecer é melhor do que
sacrificar (1 Samuel 15.22). Sacrificar é prestar culto; mas a obediência à
Palavra é melhor que aquela atividade.
Não é hora de a Igreja do
Senhor andar distraidamente. É tempo de a nossa inteligência espiritual
discernir o crescimento do mal, o avanço do pecado em nosso país e no mundo.
O profeta Daniel servia ao
Senhor num lugar de contaminação e pecado, porém não descuidou do exame atento
de tudo quanto diziam as Escrituras. Mas a sua busca não era inócua. Não
devemos estudar a Palavra de Deus, sem que tenhamos uma finalidade que vai além
de nós próprios. A Palavra de Deus é lâmpada que também alumia o mundo em que
vivemos.
Daniel concluiu que era
chegada a hora de ele e seu povo buscarem o perdão do Senhor. “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus para
o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza. E orei ao
Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: “Ah! Senhor, Deus grande e tremendo,
que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os
teus mandamentos; pecamos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e
fomos rebeldes, apartando-nos dos teus juízos; e não demos ouvidos aos teus
servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes
e nossos pais, como também a todo o povo da terra. [...] Ó Senhor, a nós pertence
a confusão do rosto... porque pecamos contra ti...” (Daniel, 9).
Encerrando, não lhes parece
óbvio que vivemos tempos análogos ao do profeta Daniel? Não lhes parece
necessário tomarmos as atitudes dele, a fim de que o Senhor tenha misericórdia
desse remanescente cristão? Talvez tenhamos que cantar menos, festejar menos,
aplaudir menos, e nos arrepender mais do distanciamento de Deus em oração. A
resposta é sua, irmãos. Que Deus se apiede dos que o temem neste país.
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