Há indivíduos que abrem mão da
própria dignidade, dispensam a vergonha na cara, passam por estúpidas, quando
se dispõem a enfiar goela abaixo de outrem suas ridículas e insanas opiniões.
Assim agem os defensores do marxismo, os vermelhoides que infestam a sociedade
brasileira. Assim age o senhor Leonardo Boff, que melhor faria mantendo o seu
obsequioso silêncio.
Esse senhor teve o
descaramento de tentar enfiar pela goela do povo brasileiro o infeliz juízo: “Um
eticamente desqualificado manda a julgamento uma mulher íntegra e ética”.
Não vou discutir a ética do
deputado a quem o tal do frei se refere, uma vez que não me ponho como defensor
daquele político. O que me revolta é a desfaçatez de um pretenso religioso, ao
se dispor a tamanha parvoíce: chamar a presidente da República de “mulher
íntegra e ética”! Isso é pura sem-vergonhice, é ter a cara lavada na água suja
de uma política sórdida.
Com essa defesa, o frei busca
empanar o lixo do desgoverno federal com a fumaça de um joguinho malévolo que
transforma tudo em briguinha de favelados. Mas, essa não é a verdade. O que
ocorre não é uma desavença da política corticeira entre o deputado Eduardo
Cunha e a presidente da República Dilma Rousseff. Não é uma questão entre dois
interesses pessoais, senhor frei Leonardo Boff. O senhor sabe que não é; mas o
senhor é marxista.
O que ocorre, de fato, é que a
proposta de “impeachment” não é golpe, uma vez que é plenamente constitucional.
A proposta de “impeachment” não é instrumento para uma vingancinha pessoal. A
proposta de “impeachment” dá à dona Dilma o direito de defender-se, mostrando a
sua pretensa lisura administrativa. A proposta de “impeachment” é a expressão
da vontade da maior parte da população brasileira que, na condição de
democrática, exerce o direito de solicitar o processo. Assim, senhor marxista, a
manutenção do seu silêncio valeria ouro e enalteceria a sua posição de
religioso, caso o fosse.
Senhor Leonardo Boff, o Brasil,
a nação, que há anos vem dormindo “deitado eternamente em berço esplêndido”, já
conta com boa parte do seu povo bem acordada e consciente daquilo que almeja
tanto no presente quanto no futuro. É essa parcela da população brasileira que
não vai engolir suas parvoíces, nem se perderá na cortina de fumaça pretendida
pelos perversos que se apossaram dos direitos nacionais, ainda que, de certa
forma, eleitos. Vamos, sim, investigar com isenção de ânimo, com decência, com
base no bom Direito, a fim de que os maus brasileiros paguem pela sua
devassidão, no mínimo, político-administrativa.
Izaldil Tavares de Castro.

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