Todo interesse totalitarista tem
início na defesa de um ideal camuflado em aparentes boas intenções. A fim de
conseguir seus objetivos os signatários desses ideais não hesitam em valer-se
de quaisquer ferramentas; inclusive as mais injustas, as mais descaradas. A
História mostra uma extensa lista de exemplos desses fatos.
De uns tempos para cá, evidencia-se
uma crescente onda de defesa dos direitos dos homossexuais. Tal defesa já
atingiu tão grande proporção, que ocupa (sem necessidade) a atenção das nossas
casas de lei. Por que sem necessidade? Porque já possuímos uma Constituição que
garante os direitos absolutos de todas as pessoas. Nenhum cidadão é excluído
dos direitos (nem dos deveres) constitucionais. Mas, até aí, nenhuma novidade:
propor leis também é um direito constitucional nas democracias.
A novidade está em que se gerou uma
dicotomia. Os defensores daqueles pretensos direitos, a fim de se colocarem em
evidência e garantirem seus interesses, têm constituído “a outra” parcela da
sociedade como seus temíveis inimigos.
Trata-se de pura estratégia o fato de
se afirmar alhures que a sociedade brasileira aceita abrigar setores inimigos
dos homossexuais. Não há apoio da sociedade heterossexual — que, até prova
contrária, respeita a legislação — a qualquer atitude agressiva contra adeptos
do homossexualismo, da mesma forma que não admite ofensas a quaisquer outros
cidadãos. Em nossa terra, a discriminação, em qualquer de suas formas, é punida
legalmente. A Constituição Brasileira protege amplamente os direitos de todos
os brasileiros e dos estrangeiros que por aqui estejam.
O que se vê, numa onda crescente, é
que alguns indivíduos partidários do homossexualismo valem-se da oportunidade,
para difundir uma espécie de “ditadura homossexual”, baseada em “quem não apoia
nossos interesses é contra nós”. Vê-se em toda a mídia, principalmente na
televisão, um apoio incondicional a tal atitude; uma vez que incentiva a
possibilidade de discórdia. A TV, injustamente omite oportunidades iguais aos
que não são favoráveis às práticas homossexuais. Refiro-me a entrevistadores, a
temas de novelas e outras programações. Vê-se uma televisão tendenciosa,
defensora da unilateralidade.
Na ala discordante estão os
evangélicos brasileiros, agora vistos como inimigos dos gays. Por que os
evangélicos? Porque são a parcela da sociedade capaz de criticar os atos que
contrariam a Bíblia Sagrada. Apenas isso. Não há evangélico inimigo de ninguém,
porque temos uma conduta cristã. Sabemos que Deus ama a todos os homens, por
isso, praticamos o mandamento bíblico incondicional do amor ao próximo.
Ora, praticamos o amor ao próximo,
defendemo-lo das ofensas, independentemente de suas convicções ou
comportamentos. Isso, entretanto, não quer dizer que apoiamos todos os seus
atos, que justificamos todas as suas condutas. Ao contrário, apontamos, sem
medo de qualquer represália, todos — absolutamente todos — os atos e condutas
que não acatam ou que ofendem os princípios bíblicos. Sem dúvida, repudiamos o
pecado que, para quem não sabe, é o desvio da vontade divina entregue aos
homens por intermédio das Escrituras Sagradas.
Portanto, ainda que interesses escusos
se valham de nossas posições — contra o pecado, repito; nunca contra pessoas —
para nos tachar de intolerantes ou perseguidores, continuaremos a amar a todos os
que não se sujeitam às verdades bíblicas, mas jamais deixaremos de apontar os
erros que cometem.
Ev. Izaldil Tavares de Castro
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