Eu gostaria de
ver diferenciado o povo evangélico brasileiro.
Diferenciado no
comportamento cristão, diferenciado na educação social e na intelectual. Mas
não é o que eu percebo, principalmente no ambiente pentecostal. Aqui nem
classifico de evangélico o neopentecostalismo pós-moderno, pois tenho
dificuldade de ver "evangelho " nesse segmento.
No comportamento
cristão é possível detectar problemas no "conhecimento" bíblico, na
constância em oração, no respeito à hierarquia eclesiástica, a qual não deixa
de mostrar censuráveis falhas, também.
Na educação
social, evidenciam-se sinais de pouca instrução sobre urbanidade e bons modos.
Grande parte conversa em voz alta em qualquer lugar e não prima na seleção de
seus assuntos; não tem postura ao assentar-se, nem mesmo nas apresentações em
público. Em geral, não tem pontualidade.
Hoje, o acesso
às escolas de terceiro grau (superior) é aberto a todas as camadas sociais; a
qualidade de ensino, porém, é das mais carentes. Diante dessa realidade, creio
que cabe ao cristão esmerar-se, indo além do que a péssima educação formal lhe
dá.
Mas, não vejo
que isso seja a tônica.
O cristianismo
evangélico impõe o resgate (integral) do homem. Claro que, antes de tudo,
tira-o da condenação do inferno e o acompanha, conduzindo-o ao Céu, por Jesus
Cristo.
Agora, liberto
das mazelas do pecado, deve ser construído também no aspecto social e
intelectual, a fim de que, em tudo, seja um diferencial na sociedade em que
vive.
Esse papel de
reconstrução cabe à Igreja evangélica, a qual, na maioria dos casos, tem
falhado terrivelmente em suas atribuições.
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