Acordei agora, há pouco. Coisa raríssima, pois sempre acordo por volta das seis horas (da manhã, é claro). Dando a passadinha habitual pela telinha do computador, deparei com um problema cometido por um jovem amigo: erro de grafia de uma palavra.
Em matéria de grafia não há saída: o erro fica ali, apontando a pessoa, como se houvesse uma luz intermitente na testa do infrator. Resolvi ajudar; então, abro esta previsível série!
Você pode reparar que, logo no início do texto, usei o verbo haver, na forma de terceira pessoa do singular: há. Por quê? Usei-o para indicar que algo já havia ocorrido; o fato é passado. Essa forma equivale a faz. O há também é empregado para indicar existência como no seguinte exemplo: “Há pessoas que desconhecem este assunto.” Não se pode confundir o uso dessa forma verbal com o emprego da preposição a, que, por sua vez, serve para indicar fatos futuros ou noção de distância: “Daqui a um mês, ninguém se lembrará disto.” Ou “Moro a um quilômetro do local.”.
Claro que você quer saber qual foi o erro do meu amigo. Vou entregar! Ele escreveu sujestão! Já viu isso?
Intimidade com as palavras evita surpresas! Se você escrever errado, dará material para esta página; mas, por favor, não repita o erro, pois não escreverei duas vezes sobre o mesmo assunto!
Com razão o irmão.
ResponderExcluirUm forte abraço