A nomeação dos cargos eclesiásticos no corpo ministerial assembleiano, precisa deixar a velha conotação de simples hierarquia.
Tal fato ocorre, porque é natural do homem, e da nossa cultura, uma pretensão ilusória da ascensão social.
Exemplo dessa natureza - ainda viva em muitos crentes - é a ideia de que o diaconato reúne irmãos obreiros inferiores aos irmãos que estão no pastorado. Aliás, o povo divide as "castas": há os "irmãos" (os mais destacados na igreja); os "irmãozinhos" (os mais humildes socialmente) e os "pastores", os que já ultrapassaram a simples categoria de "irmãos"!
Por essa razão, surgem "pastores mais elevados": os bispos, os apóstolos e, talvez, os "4a. Pessoa do Quarteto". Sim, pois a Trindade, para esses, passa a ser Quarteto!
Semanticamente, só deveria ser chamado de "pastor" o crente, posto por Deus, para, de fato, "acompanhar", no melhor sentido do cuidado, as ovelhas. Ora, não existe pastor sem ovelhas para cuidar. Mas há muitas ovelhas sem pastor!
Se um dito "pastor" não tem rebanho para cuidar, efetivamente, não estará na categoria de pastor (um erro assembleiano)! Ele pode estar na posição de profeta (pregador, evangelista); pode ser chamado para ser mestre ou doutor (dedicado ao ensino bíblico e doutrinário, e também denominacional). Assim,
tudo deveria ser feito, obedientemente, em consonância com o texto, em Efésios 4.11.
Esta prática, acredito, proporcionaria à igreja um melhor desempenho em todas as atividades; haveria menos disputa por cargos e por lugares nos púlpitos! (Quase apanhei por mexer nessa vaidade tola!).
Não é o púlpito que faz o obreiro; é a sua fidelidade tanto à própria vocação como à convocação divina.
Se este texto provocar em nós a meditação e a necessidade de uma reorganização do nosso fluxograma eclesiástico, terei sido abençoado! Glória a Deus!
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