quarta-feira, 9 de agosto de 2023

QUEM É O NOSSO PRÓXIMO? II


 

        Já vimos as diversas possibilidades conotativas para a forma  "semelhante". Porém, vamos nos prender à função substantiva dessa palavra, tal como o Senhor Jesus a empregou: "o nosso semelhante"! Quem é esse personagem?

      Jesus mandou amar a Deus em primeiríssimo lugar. Foi o primeiro mandamento; o segundo, comparado ao anterior, é "Ama o teu próximo como a ti mesmo". (Mt 22. 37-39).

     "O próximo" será apenas aquele indivíduo com quem se tem alguma afinidade, seja filosófica, ou religiosa, ou de parentesco familiar; ou de atividade profissional etc.? Podemos excluir aqueles com os quais não temos afinidade, nem simpatia por eles? Eles também seriam nossos semelhantes? Em quê?

         A similitude mais evidente entre os homens é a volição; depois, a morte física: todos temos uma vida terrena com direitos e deveres sociais; dividimos espaços pacificamente ou não, assumimos obrigações recíprocas e nos beneficiam os mesmos direitos. A Medicina cuida tanto daqueles com quem não simpatizamos, como também de nós.

        Por fim, há para todos os homens o mesmo encerramento desta jornada, cujo destino é o pó da terra.

         Assim, cada um de nós entende quem é "o próximo" a quem Jesus se referiu. Resta-nos amá-los, a todos, como nos amamos a nós mesmos.

        Não devo querer problemas quaisquer para outrem, tal como não os quero para mim; e, nesse caso, o meu sentimento afetivo não conta; simpatia ou antipatia não interferem, absolutamente, no dever que tenho de amar  o próximo. A ordem foi dada por Jesus.

 

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