Mais um assunto
difícil, espinhoso, duro de engolir; entretanto, nós, os evangélicos (de fato),
não podemos fugir da raia.
Esse assunto, como
um meteoro, vindo do espaço ao solo, atinge vigorosamente tanto os evangélicos com
ótimo preparo teológico e secular (intelectuais), quanto os de preparo mediano,
até esbarrar, por fim, no olhar atônito dos mais símplices.
O famigerado (indivíduo
que tem muita fama) Cleber Lucas, ex-crente, que talvez ainda se diga evangélico
- não sei - proveio da parte descamisada
da sociedade - esse termo foi inventado pelo ex-Presidente da República, Collor
de Mello - portanto, sem oportunidades sociais mais relevantes. Levado ao
cristianismo evangélico, Kleber Lucas foi descoberto pelos olhos aquilinos de
gravadoras "cristãs", que se enchem de dinheiro, criando ícones “gospel”.
Ei-lo, portanto, ícone. E quantos são ou já foram ícones produzidos por muitas dessas gravadoras!
Kleber Lucas
cresceu; alcançou fama, rendeu lucros e ganhou dinheiro, tal como acontece com
os talentosos futebolistas, geralmente oriundos da massa desafortunada. O
cantor ganhou título eclesiástico de "pastor": uma chave que, hoje,
abre muitas portas no âmbito religioso.
O “pastor” Kleber
Lucas terminou por desenvolver uma teologia particular, de natureza inclusiva,
sem as exigências do cristianismo bíblico; uma teologia dessas que se veem por
aí, baseada na falsa premissa: "Todos são filhos de Deus". Daí, para
misturar-se com toda sorte de paganismo, foi um pulo. O cantor, se por acaso
aprendeu, descartou a fidelidade ao ensino apostólico de Paulo.
Kleber Lucas, assim
como alguns conhecidos expoentes cristãos, a saber: Caio Fábio, Ariovaldo
Ramos, René Kivitz, Ricardo Gondim, sem que esqueçamos o novo “pastor lulista”
Paulo Marcelo, entre outros, abriu mão da ortodoxia das Escrituras Sagradas.
“... pois virá o tempo em que não suportarão a sã
doutrina pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios
desejos, juntarão mestres para si mesmos.” (2Tm 4.3)
Os homens que
mencionei, um dia tiveram destaque entre as igrejas evangélicas brasileiras;
porém, tornaram-se, hoje, excelente material para a perigosíssima tarefa da
Agenda da Esquerda, da qual o Grupo Globo - “o maior conglomerado de mídia e
comunicação do Brasil e da América Latina” -
baseado, sobretudo, nos princípios ensinados por António Gramsci, esmera-se
em sua missão totalmente voltada para a destruição do cristianismo em solo
brasileiro.
Esse processo
degenerativo do cristianismo não vem com perseguição explícita, prisão,
agressão física; vem com sutileza quase imperceptível, mascarada da
infantilidade das crianças que se dobram a um “me dá o dedinho, vamos fazer
amizade”.
Para esse fim, vale
entrevistar pastores; convidar cristãos, teólogos ou não, para algum debate de
natureza ecumênica; propiciar novelas com temática religiosa e, até, gravar com
Kleber Lucas, o apóstata, juntamente com o ateu de fala mansa, Caetano Veloso,
música gospel bem conhecida. Isso granjeia crentes, enquanto a esquerda
arreganha-lhes os dentes, para tragá-los ali adiante.
O
“embrulho” é próprio de um presente, atrativo; a composição “gospel” é, sem
dúvida, bela - Deus cuida de Mim! - as
vozes são apreciáveis, bem como as técnicas de composição, de instrumentação
musical e de gravação foram as melhores.
Agora, é esperar a
colheita que interessa aos propósitos de uma esquerda disposta a acabar com a
democracia brasileira, tornando o nosso solo uma parte da “Pátria Grande”: um
conceito político de unidade dos países da América Latina e inclusão do Brasil,
o qual é a última resistência ao projeto trabalhado no Foro de São Paulo
(1990).
Essa Pátria Grande,
imaginada pelos líderes políticos, adeptos daquele Foro, exclui a crença no
Deus Criador, descrê do Senhor Jesus Cristo, renega toda forma de cristianismo,
porque ela é a expressão máxima do ateísmo. Por isso, o desenvolvimento de
projetos para debelar o cristianismo.
Que Deus nos livre desse
encantamento diabólico. Que Deus nos dê discernimento para perceber as sutilezas
malignas.
“... para
que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos os seus ardis.” (2Co 2.10b-11)
“Não se prendam a um jugo desigual com os infiéis;
porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz
com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o
fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vocês
são o templo do Deus vivente, como Deus disse: ‘Neles habitarei, e entre eles
andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso, saiam do meio
deles, e apartem-se, diz o Senhor;...’” (2Co 6.14-17)


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