Algumas pessoas - poucas ou muitas - assistiram ao batismo de Jesus, no rio Jordão. Tais pessoas bem sabiam que aquele homem era o Cristo, por informação, dada por João em Mt 3.11; Mc 1. 7-8; Lc 3. 16; Jo 1. 26-27.
Porém, Jesus, depois de batizado, não discursou, não deu entrevista, não posou para foto. Ele, aliás, retirou-se, e foi conduzido para o deserto, onde seria tentado pelo diabo. Ninguém fez festa pelo batismo do Senhor.
A igreja atual comete grave erro, quando festeja o batismo de alguma "celebridade" no meio social.
Há alegria no céu por causa de um pecador que declara a própria miserabilidade e dependência do Salvador; não há festa por causa do destaque social que alguém possa ter.
A Igreja também se alegra com esse evento; o destaque, porém, não vai para a pessoa do batizando, seja quem for!
A alegria não se dá, porque um "famoso" desceu às águas, pois não batizamos famosos; batizamos pecadores que reconhecem sua condição de pobres pecadores, agora, resgatados do pecado, por Cristo Jesus, o Senhor, mediante a conversão, confessada, a ele. (Rm 10. 9-10).
Esqueçam-se os batizandos de que, se outrora, o mundo os exaltava; agora, eles passaram a membros de um corpo que serve ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
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