Paulo e Silvano foram presos na Macedônia, quando anunciavam o evangelho. Você sabia que Silvano era o nome latino de Silas, e que Silvano significa "vindo da selva"?.
Por causa do evangelho que anunciavam eles foram perseguidos e encarcerados, na cidade de Filipos (Atos 16.9-34).
Paulo e Silas, alta noite, oravam e cantavam hinos a Deus, na prisão.
De repente, um forte terremoto abriu as algemas de todos e as portas da prisão; fato que apavorou o carcereiro.
Imaginando que haveria fuga de presos, o que o levaria à condenação, o carcereiro puxou da espada pra suicidar-se.
Paulo gritou, informando que ninguém havia fugido. O carcereiro, então, perguntou:
O que eu faço para me salvar?
Neste ponto da narrativa lucana, muitos pregadores deixam transparecer que aquele homem falava da salvação da alma; mas a pergunta era sobre salvar-se do problema profissional.
Paulo, que nunca perdeu oportunidade de evangelizar, deixa clara a questão, quando diz:
Crê no senhor Jesus e serás salvo "tu e a tua casa" (destaque meu).
Ora, a salvação da alma é individual (Ezequiel 18.20). Cada um responde por si, perante o Senhor. A salvação não ocorre por atos de terceiros.
Notemos a sabedoria do apóstolo: ele usou um duplo sentido da palavra, para dizer que a crença no Senhor Jesus daria ao carcereiro e à família dele um livramento milagroso do provável castigo legal, administrativo. Além disso, garantia àquele profissional - e a quem também aceitasse - livramento do castigo eterno.
Os versículos 32 a 34 relatam a alegria de uma família inteira, ao aceitar a salvação pela fé em Cristo Jesus.
Que possamos ser imitadores de Paulo (1Corintios 11.1) a fim de termos uma percepção aguçada para anunciar com êxito o evangelho de Cristo aos que se veem sem salvação.
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