Quando eu era moço, e entrava em desavença com algum dos meus irmãos, que já eram moços também, meu pai interferia e mandava a gente "criar vergonha na cara", porque não éramos crianças.
Ele tinha razão. Só as crianças e os faltos de vergonha na cara agridem-se publicamente, por qualquer coisa de menor valor.
Todo adulto de bom senso deve ter jeito decente de resolver quaisquer diferenças que lhes surjam com seus semelhantes, principalmente, quando há algum laço que os aproxime, de algum modo.
Homem que se diz líder só entra em desacordo agressivo com outro líder, no ambiente do crime. Esses maus líderes ameaçam-se, xingam-se e se dispõem para as últimas consequências.
A razão disso é que eles precisam demonstrar aos liderados que são homens irremediavelmente violentos.
Mas, espanta saber que dois líderes que estufam o peito para se dizerem homens de Deus, rodeados de milhares de seguidores e admiradores, digladiem tão escandalosamente.
Realmente chegamos ao tempo de se saber mais uma "diferença entre quem serve a Deus e quem não o serve." (Ml 3.18).
Sendo Mamom (ouro, prata, prestígio pessoal e respeito social) o que, talvez, mais lhes interesse, será triste ver a derrocada espiritual deles e daqueles que - também - por algum interesse pessoal, os cercam.
O triste achincalhe desses "grandes homens de Deus" já chegou às ruas, para vergonha do cristianismo evangélico brasileiro.
Lamentável.
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