sexta-feira, 29 de outubro de 2021

PEDIMOS MAL (Tg 4.3)

 

 



"E, quando orardes, não useis de vãs repetições, como fazem os pagãos, pois imaginam que, devido ao seu muito falar, serão ouvidos." (Mt 6.7).

 

Evidentemente Deus não responde a orações por "tempo de consulta".

Há pessoas que avaliam o atendimento médico, apenas considerando o tempo que o clínico dispensou para dar atenção à queixa apresentada.

Dessa mesma forma, entendem que a resposta divina será tanto "mais satisfatória", quanto maior for o tempo e a insistência empregados no pedido.

Assim, reúnem-se e ajoelham-se durante longo tempo, sem louvor nem adoração, que deveria anteceder as petições.

Então, criam inúmeras formas de repetir os mesmos pedidos e de enfatizá-los com insistência, tal como querem fazer na consulta médica.

Se bons médicos podem diagnosticar doenças com base em poucas queixas, o Pai precisará das "vãs repetições"?

O próprio Senhor Jesus não exortou sobre isso?

Eu soube de uma mulher que levou uma criança enferma para receber oração, feita por um pastor. Ele pôs a mão sobre a criança e disse:

"Senhor, rogo-te que cures esta criança."

A seguir, dispensou a mulher, que saiu indignada, porque ele fez "apenas" uma "oraçãozinha".

 A criança foi curada.

Ainda é grande o número de crentes como Naamã, que esperava uma importante cerimônia do profeta, para ser curado. Como não aconteceu o que ele esperava, indignou-se.

Hoje, muitos imaginam que Deus só opera se houver um cerimonioso e longo ritual.

O apóstolo Pedro apenas disse ao coxo para que se levantasse e andasse, em nome de Jesus.(At 3.6). O lado reprovável das orações prolongadas é que, de modo geral, usamos 80 ou 90% do tempo, apresentando a Deus a nossa lista de pedidos e interesses; mas deixamos para o louvor e para a adoração ao Senhor, talvez, uns minguados 10%.

E queremos resposta!

 

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