"E, quando orardes, não useis de vãs repetições, como fazem os pagãos, pois imaginam que, devido ao seu muito falar, serão ouvidos." (Mt 6.7).
Evidentemente Deus não responde a orações por "tempo de consulta".
Há pessoas que avaliam o atendimento
médico, apenas considerando o tempo que o clínico dispensou para dar atenção à
queixa apresentada.
Dessa mesma forma, entendem que a
resposta divina será tanto "mais satisfatória", quanto maior for o
tempo e a insistência empregados no pedido.
Assim, reúnem-se e ajoelham-se
durante longo tempo, sem louvor nem adoração, que deveria anteceder as
petições.
Então, criam inúmeras formas de
repetir os mesmos pedidos e de enfatizá-los com insistência, tal como querem
fazer na consulta médica.
Se bons médicos podem diagnosticar
doenças com base em poucas queixas, o Pai precisará das "vãs
repetições"?
O próprio Senhor Jesus não exortou
sobre isso?
Eu soube de uma mulher que levou uma
criança enferma para receber oração, feita por um pastor. Ele pôs a mão sobre a
criança e disse:
"Senhor, rogo-te que cures esta
criança."
A seguir, dispensou a mulher, que
saiu indignada, porque ele fez "apenas" uma "oraçãozinha".
A criança foi curada.
Ainda é grande o número de crentes
como Naamã, que esperava uma importante cerimônia do profeta, para ser curado.
Como não aconteceu o que ele esperava, indignou-se.
Hoje, muitos imaginam que Deus só
opera se houver um cerimonioso e longo ritual.
O apóstolo Pedro apenas disse ao coxo
para que se levantasse e andasse, em nome de Jesus.(At 3.6). O lado reprovável
das orações prolongadas é que, de modo geral, usamos 80 ou 90% do tempo,
apresentando a Deus a nossa lista de pedidos e interesses; mas deixamos para o
louvor e para a adoração ao Senhor, talvez, uns minguados 10%.
E queremos resposta!
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