quarta-feira, 26 de março de 2014

AMAMOS VERDADEIRAMENTE OS NOSSOS IRMÃOS?


 Acabo de ler algumas críticas ao televangelista americano Jimmy Swaggart, por um descuido na conduta ocorrido há muitos anos. facilmente muitos cristãos apontam as falhas, os erros de alguém; sem piedade alguma lançam outros no ostracismo, em nome de uma "santidade" duvidosa, farisaica. Alguém chamou Jimmy Swaggart de "falso profeta" e de "condenado ao inferno".
Ora, o pregador cometeu gravíssimo(s) erro(s);... porém, tais pecados não o incluem como "falso profeta" como tantos hoje aplaudidos por aí. Trata-se, sim, de um homem cristão que não cuidou de suas próprias fraquezas e foi apanhado nelas, como inúmeros outros.
O rei de Israel, Davi, cometeu adultério e assassinato! Tornou-se merecedor do fogo do inferno; entretanto, seu arrependimento está registrado nas páginas sagradas - basta que se leia o Salmo 51.
Grandes servos de Deus pecaram, mas tiveram, da parte de Deus a oportunidade do perdão. Quem é o homem para acusar seu semelhante? Que pureza há em sua vida? Que qualidades inatingíveis formam o seu caráter? Se está firme, segure-se, para que não caia. A Bíblia recomenda misericórdia, benevolência, longanimidade para com os que fraquejam (fraquejamos todos). Todos somos carentes de misericórdia.
Consta-me que Jimmy Swaggart confessou seus erros, arrependeu-se, recebeu o perdão de Deus.
Evidentemente, ele sofre as consequências de suas falhas. Davi também sofreu. Pedro sofreu. Mas aqueles homens da Bíblia retomaram sua dignidade, por mercê de Deus, que é misericordioso e não deseja que ninguém, arrependido, se perca.
Sejamos prudentes; não acusemos, não maltratemos. Usemos para com os soldados feridos na batalha da vida o bálsamo do amor com que Cristo nos amou primeiro.

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