Acabo de ler algumas críticas ao televangelista americano Jimmy Swaggart, por um descuido na conduta ocorrido há muitos anos. facilmente muitos cristãos apontam as falhas, os erros de alguém; sem piedade alguma lançam outros no ostracismo, em nome de uma "santidade" duvidosa, farisaica. Alguém chamou Jimmy Swaggart de "falso profeta" e de "condenado ao inferno".
Ora, o pregador cometeu gravíssimo(s) erro(s);... porém, tais pecados não o incluem como "falso profeta" como tantos hoje aplaudidos por aí. Trata-se, sim, de um homem cristão que não cuidou de suas próprias fraquezas e foi apanhado nelas, como inúmeros outros.
O rei de Israel, Davi, cometeu adultério e assassinato! Tornou-se merecedor do fogo do inferno; entretanto, seu arrependimento está registrado nas páginas sagradas - basta que se leia o Salmo 51.
Grandes servos de Deus pecaram, mas tiveram, da parte de Deus a oportunidade do perdão. Quem é o homem para acusar seu semelhante? Que pureza há em sua vida? Que qualidades inatingíveis formam o seu caráter? Se está firme, segure-se, para que não caia. A Bíblia recomenda misericórdia, benevolência, longanimidade para com os que fraquejam (fraquejamos todos). Todos somos carentes de misericórdia.
Consta-me que Jimmy Swaggart confessou seus erros, arrependeu-se, recebeu o perdão de Deus.
Evidentemente, ele sofre as consequências de suas falhas. Davi também sofreu. Pedro sofreu. Mas aqueles homens da Bíblia retomaram sua dignidade, por mercê de Deus, que é misericordioso e não deseja que ninguém, arrependido, se perca.
Sejamos prudentes; não acusemos, não maltratemos. Usemos para com os soldados feridos na batalha da vida o bálsamo do amor com que Cristo nos amou primeiro.
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