Faz pouco tempo, qualquer crente assembleiano mais antigo lastimava a desistência de tantos jovens. A causa dessa debandada? Segundo dizem, era a inflexibilidade das lideranças da igreja. A liderança era linha dura, intransigente, conservadora, arraigada àquilo que lhes fora ensinado, causando nos jovens a procura por ares mais suaves. Era, então, a Assembleia de Deus uma igreja vetusta, pouco risonha para quaisquer ventos de modernidade. Eu mesmo devo conhecer, sem exagero, uma centena de jovens desertores.
Entretanto, nestes dias, as águas mudaram o seu curso. Vê-se uma Assembleia de Deus lotada de jovens alegres e felizes em suas atividades. Por outro lado, parece que ninguém repara que a "velharada" se resignou aos bancos domingueiros, "pendurando suas harpas nos salgueiros"; se não buscam outras paragens, até porque não as encontrarão, decerto.
A igreja tem de ser um pasto verdejante que alimente bem as ovelhas novas e as ovelhas velhas. Tem que pensar no equilíbrio.
Parece, porém, que as lideranças assembleianas não despertaram para o exame desse fenômeno, o qual poderá causar enormes prejuízos, uma vez que o caminho dos jovens é o envelhecimento e, talvez o banco do silêncio.
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