O ministério terreno de Jesus não
teve outra preocupação, a não ser a salvação do ser humano. Logo depois de ser
batizado no Jordão, por João Batista, tendo passado pela tentação no deserto, o
Senhor saiu a anunciar as Boas Novas e a arregimentar seus seguidores.
Percorrendo as páginas dos evangelhos verifica-se que todas as ações do Senhor
tinham a finalidade de salvar almas. Ele chamou as pessoas ao arrependimento de
uma vida desregrada, curou enfermos, expulsou demônios, ensinou o caminho da
salvação.
Ele veio para ferir a cabeça da
serpente, que, no Éden, levou o homem à destituição da glória de Deus, por causa
do pecado (Gn 3.15). Ele, O Prometido, não perdeu tempo para iniciar sua tarefa
de resgatar o povo que andava em trevas. Jesus sempre teve o senso da urgência.
Suas instruções eram para o tempo presente. O Evangelho não é mensagem para
amanhã, senão para hoje.
Jesus também preparou discípulos,
os quais continuariam a sua missão, depois que ele se oferecesse na cruz, como
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Andando pelas praias da
Galileia, convocou pescadores, transformando-os em arautos de sua mensagem de
salvação, a qual chegou até nós.
A noção da urgência evangelística
tem que ser indisfarçável no coração dos cristãos. Nossos dias ostentam templos
confortáveis, aconchegantes cuja finalidade não tem sido bem compreendida por
considerável número de cristãos. O conforto dos edifícios religiosos não pode
se resumir ao aconchego dominical dos frequentadores de cultos. Sim,
frequentadores, pois grande parte das pessoas não cultua a Deus, nem trabalha
pela obra evangelística, mas aprecia as boas instalações de um prédio, a
agradável música e os sermões que afagam o ego.
Enquanto isso, a humanidade se
perde fora das portas dos templos, a multidão de desesperançados caminha para a
perdição; as almas perecem sem salvação nos hospitais; o vício das drogas
arrebata milhares de vidas para o inferno. Quem de nós, os bem acomodados
cristãos, frequentadores dominicais de belos templos, dará conta dessas vidas?
Jesus, lá na Galileia, fez-nos um
convite específico: “venham, e eu os farei pescadores de homens”; presenteou-nos
com a salvação, e deixou-nos uma determinação: “Portanto ide, ensinai todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, e eis que
estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém” (Mt
28.19-20).
Despertemo-nos para a urgência urgentíssima do trabalho evangelístico, por meio de nosso testemunho pessoal, pela distribuição de folhetos, pelo convite aos necessitados de paz e de esperança.
Despertemo-nos para a urgência urgentíssima do trabalho evangelístico, por meio de nosso testemunho pessoal, pela distribuição de folhetos, pelo convite aos necessitados de paz e de esperança.
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