sexta-feira, 13 de abril de 2012

BRASIL: PAÍS OUTRORA RELIGIOSO


Desde muito tempo cristalizou-se uma informação no seio da sociedade brasileira: “O Brasil é um país católico”. Claro que se trata de uma forma publicitária de a Igreja Romana induzir à perpetuidade da sua hegemonia; afinal, esta terra foi “achada” por uma nação cujo desenvolvimento náutico contou com apoio daquele clero. A esquadra de Cabral veio sob a égide do catolicismo.
Mas, não vem ao caso essa particularidade, já que é inegável a natureza religiosa do povo brasileiro; povo, aliás, provindo, em grande parte, de europeus católicos e protestantes. Obviamente, não descarto a influência religiosa do povo africano, uma que eu não tenho em vista as diferenças de crenças. Falo de religiosidade.
Ora, toda religiosidade tem seus valores éticos ou morais e não há dúvida alguma de que o brasileiro preserva esses valores.
Isto posto, vê-se um século em que a nação sofre um vendaval que intenta desarraigar da alma nacional tudo quanto lhe é caro: presencia-se a derrocada dos laços familiares, o desabamento da integridade moral, o afundamento do compromisso. Nossos jovens, em grande parte, perambulam sem rumo ou sentados às (e nas) mesas dos bares, em que lhes servem — no mínimo e à vontade — a cerveja.
As reportagens filmam a cara cínica com que esses jovens assumem seus desmandos, para logo mais filmarem carros destroçados e corpos estirados nas calçadas. Os pais? Esses perderam o controle da situação, muitas vezes, porque seu próprio mau exemplo tira-lhes a condição de autoridade.
Os bares e boates, assim como os motéis, não têm mais espaço para atender os clientes ávidos pelo adultério e autodestruição, enquanto locupletam os bolsos de seus deploráveis proprietários. Os programas de televisão, incluindo as novelas, ditam ou refletem, pouco importa, o comportamento “social”. O comportamento moral foi jogado às traças: é coisa de gente atrasada.
A palavra não tem mais prazo de validade: vale enquanto satisfizer a algum interesse unilateral, pouco importando que prejuízo terá a outra parte. Chove corrupção, chove propina, chove desvio de verba.
Onde estão os princípios de religiosidade, quando a maternidade passa a ser dependente da vontade de quem gera, desde que julgue ter gerado “algo” descartável? Boquiaberta, a nação que teme a Deus vê serem aprovadas leis desrespeitosas ao que está determinado no livro divino. Sim, a Bíblia é o sagrado livro, através do qual o homem tem conhecimento do Deus Altíssimo. Em cada Tribunal de Justiça, em cada Casa de Leis, em cada Palácio dos Governos, eis, em lugar de destaque a Bíblia Sagrada.
Mas, já há projetos para retirá-la. A Palavra de Deus, mesmo que mantida num espaço decorativo, só por tradição, incomoda as almas entenebrecidas pela prática do pecado.
Onde puseram a religiosidade dos brasileiros? Detonaram-na com um mundanismo atroz. A religiosidade sempre funciona como um freio moral, ético, o qual não interessa para o desmando e para a corrupção dos bons costumes. A religiosidade é o primeiro passo para o homem querer inteirar-se sobre Deus; matando-a exclui-se Deus da vida da nação.
A religiosidade do brasileiro foi morta ou já agoniza. Urge que o povo que se mantém fiel ao Senhor Deus não poupe esforços para resgatar tantas almas que estão sendo empurradas para o mau caminho, entregues às ofertas que o mundo secular traz coloridas como são as flores que enfeitam os esquifes. Deus tenha piedade deste país!

Um comentário:

  1. E vai de vento em popa Izaldil esse impiedade aumentando cada dia posto que a Palavra de Deus já nos alertava e atingirá seu clímax no governo do Anticristo. Urge que a Igreja pregue a tempo e fora de tempo a fim de arrebatar o máximo de almas da perdição, porque o Espírito de Deus ainda continua a trabalhar, ainda a porta da graça está aberta.

    Um abraço

    Cicero Ramos

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