quinta-feira, 28 de novembro de 2024

NEOPENTECOSTALISMO NÃO É PENTECOSTALISMO

 




 

 

O neopentecostalismo, sobretudo, o praticado em um sistema religioso de grande porte no Brasil, apresenta evidentes marcas de uma falsa teologia pneumatológica pentecostal. Pneumatologia é a secção da Teologia Sistemática, que se dedica ao estudo sobre a Pessoa do Espírito Santo e sua atuação pública na Igreja de Cristo Jesus (Jo 14. 16; 26), a partir do evento de Pentecostes (At 2. 1-8; 1Co 14. 2). Qualquer sistema que se entenda como parte da fé cristã ou qualquer prática nessa área serão falsos, se os princípios que defendem estiverem em desacordo com a doutrina das Escrituras Sagradas.

Se partirmos do ponto de vista da falsa doutrina "pentecostal" adotada pela organização aqui indicada, e por outras congêneres, também se torna imprópria a sua classificação como "ramo neopentecostal”, pelo simples fato lógico de que não pode haver um novo pentecostalismo, nem jamais ocorreu um movimento pentecostal (do Espírito) em substituição ao relatado em Atos 2. Concluo, então, que todo movimento dito neopentecostal é falso.

Essa falsa onda comete o gravíssimo erro, uma heresia imperdoável, de atribuir à Terceira Pessoa da Trindade o papel de “presentear”, com todas as mais cobiçadas benesses materiais, o contribuinte interessado. Assim, multidões dos que, relaxadamente, não buscam o conhecimento da Palavra de Deus afogam-se nesse sistema herético que se diz cristão.

A verdadeira Igreja de Cristo não pode manter-se nessa tolerância silenciosa; ela não pode fingir que há nessa tolerância o evangelho do qual Paulo não se envergonhou (Rm 1. 16). Também não pode fingir que desconhece essas práticas de “outro evangelho”, que o apóstolo Paulo classifica como anátema (Gl 1. 8; 2Co 11.3-4).

Não há tempo que o povo de Deus possa desperdiçar numa vã maneira de viver, porquanto, ainda, a colheita a ser feita é grande, mas os trabalhadores continuam poucos (Mt 9. 37-38). Isso significa que a Igreja precisa trabalhar sem desperdiçar o tempo (Ef 5. 15-20), com inteligência espiritual (Fp 1. 9-11; Cl 1. 9; IIPe 1. 5-8).

Portanto, a Igreja deste século deve permanecer na luta contra o pecado que procura aninhar-se perto dela (Hb 12. 1), mas também, contra a iniquidade deste mundo (Ef 6. 12), e perseverar firmemente na recusa de toda forma de cristianismo que não tenha o respaldo das Sagradas Escrituras.  

 

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