Na condição de cristão evangélico, reconheço a importância da
História Hebraica dentro da História do Cristianismo e da Era Cristã.
Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo por ascendência
judaica, como promessa do Pai (Gn 12.2-3).
Porém, ele veio na condição assumida, desde o princípio, de
"Agnus Dei qui tollis peccata mundi", isto é, o "Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo". (Jo 1.29).
A Bíblia toda se refere à vinda e à obra do glorioso Messias,
desde o Gênesis. Além do destaque dado por Davi, o mais famoso rei e profeta
hebreu, nos Salmos 2 e 22, por exemplo, Isaías anuncia o Cristo e a sua obra,
700 anos antes.
Para não me alongar, o próprio Senhor afirmou que não viera
abolir a lei de Moisés, mas cumpri-la. Por que ele a cumpriu?
Porque ele instauraria um "novo e vivo caminho",
por intermédio do seu sacrifício voluntário na cruz (Hebreus 10).
Cristo iniciou um novo tempo, como ensina o apóstolo Paulo,
na Epístola aos Efésios (Ef 2.11-22).
Os judeus ainda rejeitam veementemente a chegada do Salvador
(Jo 1.11-12), por essa razão, isto é, porque desprezam o "dom gratuito de
Deus" (Rm 6.23), recusam o calendário cristão. Nós, os que cremos no
evangelho remidor, sabemos que Jesus é o Cristo de Deus, o qual se entregou à
morte vexatória na cruz, há pouco mais de dois mil anos, a fim de, com seu ato
de amor e misericórdia, fazer de judeus e gentios um novo povo para a glória de
Deus Pai.
Portanto, se um cristão dá aval ao calendário que despreza a
Jesus Cristo como Filho de Deus, autor da salvação para a humanidade, deve,
respeitosamente, abster-se de tal comemoração, por honrar a obra redentora do
Calvário.
É tão impossível que sirvamos a dois senhores quanto que
honremos o judaísmo que rejeita a Cristo Jesus, exaltado como Senhor de todas
as coisas, pois, todo poder lhe foi entregue, no céu e na terra, inclusive
sobre toda a História e sobre todas as eras.
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