O cristão evangélico deve ter a consciência de que, hoje, vive duas vidas: uma, terrena, material, secular; muito menos importante do que a outra: a vida espiritual, nas regiões celestiais, em Cristo. (Ef 1.3).
Quando o crente se apega, de modo concupiscente, às coisas terrenas, desliga-se da vida oferecida por Cristo e, consequentemente, vive como presa do Maligno, senhor do sistema profano.
Jesus falou da "vida em abundância" (Jo 10.10), vista por muitos como vida longeva e regalada. Não foi disso que Jesus tratou.
A vida abundante, farta, ultrapassa os limites efêmeros da vida terrena e leva o crente a toda sorte de bênçãos "espirituais" em Cristo.
Paulo desvalorizou a vida terrena, para priorizar a vida espiritual (Gl 2.20).
A expressão "Não vivo mais eu..." significa o menosprezo dele por todo interesse material.
"... a. vida que agora vivo, vivo-a na fé do Filho de Deus." significa que o interesse do apóstolo estava transportado para as regiões celestiais, em Cristo.
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