domingo, 22 de junho de 2014

RELIGIOSOS E RELIGIÕES


Vivemos uma época em que a noção de religiosidade do homem está à flor da pele. Seja para torná-lo fanático pelas práticas de uma religião; seja para execrá-las. Sim, o que execra as religiões tem outro tipo de relação com a religiosidade, mas é também de forma inexorável ligado a essa condição inerente ao homem. A religiosidade pode ser entendida com a procura do Criador, a busca de Deus, à qual todo homem – de uma ou de outra forma - está submetido.

A religiosidade humana independe de ensinamento: o indivíduo, consciente de sua posição neste mundo, em qualquer civilização (antiga, moderna ou pós-moderna) reconhece que nada criou de tudo quanto vê e observa, nem a si próprio criou. Diante disso, chega à conclusão de que está intrinsecamente ligado à condição de criatura. Isso lhe infunde a condição de religiosidade.

O homem preocupa-se com saber suas origens, sua existência e seu futuro; busca explicações para a exuberância da Natureza; busca dominar a grandiosidade dos mares e dos ares, sempre na expectativa de encontrar respostas para sua inexplicável religiosidade. Quando não consegue alcançar as respostas que sua inteligência, seu coração, sua alma busca, arroga-se o direito de formular teorias com que, talvez, tente aplacar sua ansiedade. Neste ponto, declara-se agnóstico: diz-se incapaz para alcançar e compreender explicações teológicas. Outros se intitulam ateus: negam de forma absoluta a existência de Deus.

Há uma imensa maioria que vive à procura de um deus – este não existe. Daí a angústia religiosa tornar-se exacerbada, gerando as diversas formas de fanatismo religioso. As religiões dos povos primitivos exemplificam essa característica; e muitas se têm conservado mesmo em sociedades mais modernas. Conclusão: vivemos, ainda, numa sociedade que anseia por um deus, e que o cria conforme suas necessidades.

Há, entretanto, os que acharam “a porta do Céu” - a criatura de Deus tornada filho de Deus - porque compreenderam que o homem jamais chegará ao verdadeiro Deus, o Criador de tudo e de todos, o que governa, de fato, o Universo, a partir de práticas religiosas: sacrifícios, orações pré-estabelecidas, reconhecimento de “santos” (?), atividades beneméritas etc. Estes são os que aceitam que Deus é Quem se revela à humanidade, e o faz por meio da Sua Palavra: a Bíblia Sagrada. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” (Jo 1.12-13).

Nenhum homem conhecerá a Deus, por causa de sua religiosidade, ou por suas formas de religião. Há um único e imutável caminho, aberto pelo próprio Deus, a fim de que o ser humano alcance a divindade: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não perca, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3.16).

Esse Filho bendito, desceu dos Céus à Terra para dizer-nos: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim.”. (Jo 14.6). Disse mais: “Vinde a Mim os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. (Mt 11.28).

Quer deixar sua preocupação com uma religiosidade que o leva a uma crença cega, pré-fabricada, passada de pai para filho? Quer entender que o agnosticismo é uma forma de escapar à realidade, enquanto o ateísmo inculca uma estupidez? Leia a Bíblia e busque, nela, conhecer o verdadeiro Deus que se revelou à humanidade, por intermédio de Jesus Cristo, Seu Filho.

“... a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem, porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rm 3. 22.26).
Izaldil Tavares de Castro.

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