Vivemos uma época em que a noção
de religiosidade do homem está à flor da pele. Seja para torná-lo fanático
pelas práticas de uma religião; seja para execrá-las. Sim, o que execra as
religiões tem outro tipo de relação com a religiosidade, mas é também de forma
inexorável ligado a essa condição inerente ao homem. A religiosidade pode ser
entendida com a procura do Criador, a busca de Deus, à qual todo homem – de uma
ou de outra forma - está submetido.
A religiosidade humana independe
de ensinamento: o indivíduo, consciente de sua posição neste mundo, em qualquer
civilização (antiga, moderna ou pós-moderna) reconhece que nada criou de tudo
quanto vê e observa, nem a si próprio criou. Diante disso, chega à conclusão de
que está intrinsecamente ligado à condição de criatura. Isso lhe infunde a condição de religiosidade.
O homem preocupa-se com saber
suas origens, sua existência e seu futuro; busca explicações para a exuberância
da Natureza; busca dominar a grandiosidade dos mares e dos ares, sempre na
expectativa de encontrar respostas para sua inexplicável religiosidade. Quando
não consegue alcançar as respostas que sua inteligência, seu coração, sua alma
busca, arroga-se o direito de formular teorias com que, talvez, tente aplacar
sua ansiedade. Neste ponto, declara-se agnóstico: diz-se incapaz para alcançar
e compreender explicações teológicas. Outros se intitulam ateus: negam de forma
absoluta a existência de Deus.
Há uma imensa maioria que vive à
procura de um deus – este não existe. Daí a angústia religiosa tornar-se
exacerbada, gerando as diversas formas de fanatismo religioso. As religiões dos
povos primitivos exemplificam essa característica; e muitas se têm conservado
mesmo em sociedades mais modernas. Conclusão: vivemos, ainda, numa sociedade
que anseia por um deus, e que o cria conforme suas necessidades.
Há, entretanto, os que acharam “a
porta do Céu” - a criatura de Deus
tornada filho de Deus - porque
compreenderam que o homem jamais chegará ao verdadeiro Deus, o Criador de tudo
e de todos, o que governa, de fato, o Universo, a partir de práticas
religiosas: sacrifícios, orações pré-estabelecidas, reconhecimento de “santos”
(?), atividades beneméritas etc. Estes são os que aceitam que Deus é Quem se
revela à humanidade, e o faz por meio da Sua Palavra: a Bíblia Sagrada. “Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome, os
quais não nasceram da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” (Jo
1.12-13).
Nenhum homem conhecerá a Deus,
por causa de sua religiosidade, ou por suas formas de religião. Há um único e
imutável caminho, aberto pelo próprio Deus, a fim de que o ser humano alcance a
divindade: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho
Unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não perca, mas tenha a vida
eterna”. (Jo 3.16).
Esse Filho bendito, desceu dos
Céus à Terra para dizer-nos: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem
ao Pai, senão por Mim.”. (Jo 14.6). Disse mais: “Vinde a Mim os que estais
cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. (Mt 11.28).
Quer deixar sua preocupação com
uma religiosidade que o leva a uma crença cega, pré-fabricada, passada de pai
para filho? Quer entender que o agnosticismo é uma forma de escapar à
realidade, enquanto o ateísmo inculca uma estupidez? Leia a Bíblia e busque,
nela, conhecer o verdadeiro Deus que se revelou à humanidade, por intermédio de
Jesus Cristo, Seu Filho.
“... a justiça de Deus pela fé em
Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem, porque não há diferença.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados
gratuitamente por sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus
propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça
pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus; para
demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rm 3. 22.26).
Izaldil Tavares de Castro.
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