Os amigos que me acompanham por aqui, sem dúvida, já perceberam que eu tenho uma certa "rebeldia". Bem, esse foi o melhor nome que encontrei para isso que me acompanha, se serve, ou não...
Agora, muita gente estranhará uma confissão dessa natureza; afinal um cristão que se declara rebelde? Sim.
Mas é necessário saber-se que não há a rebeldia pura e simples; ela sempre tem um alvo, e aí reside a questão. Ninguém é o tal do "rebelde sem causa": essa e...xpressão é a salvação de quem não quer "discutir a relação" familiar, eclesiástica, profissional, político-partidária; nem a sua própria relação com o mundo circunstante.
Quase todos os seres humanos são rebeldes; quase todos sentem-se capazes de recusar o que lhes vem de encontro. Só os fracos não são rebeldes.
Os fracos evitam a rebeldia, evitam a decisão pessoal, ajoelham-se humildes ante a decisão alheia, e ainda fazem afirmações tais como "não me meto nisso"; "eles que decidam". Os mais engraçadinhos dizem "me incluam fora disso".
Sou rebelde, porque tenho caráter, graças a Deus. Porém, sou rebelde contra o que julgar errado, mal feito, imposto de cima. Sou rebelde contra o que se impõe à força; contra o que se pretende decidir à minha revelia, sem me ouvir. Sou rebelde contra o que a Bíblia aponta como pecado. Eu falo da autoridade da Bíblia e da que provém dela, somente. Ela orienta a minha rebeldia santa. Apenas quem estiver com ela é meu parceiro.
Nada aceito como imposição, exceto a imposição da Palavra de Deus.
Sou rebelde porque procuro agir em consonância com as determinações divinas, provindas do Livro Sagrado. Sou absolutamente rebelde contra o que extrapola esses princípios, os quais devem se sobrepor à vida pessoal, familiar, eclesiástica e também a atuação política na nação.
É possível não ser rebelde, se não se é fraco?
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